Alex Pipkin, PhD
O auto-engano é cruel e destruidor.
Ele pode ser inconsciente – o pior – ou deliberado.
Faz com que as pessoas se julguem certas, especialmente em nível moral, impulsionando-as à guerrear – e matar – por causas absurdas e equivocadas.
Os enganados deliberadamente são perversos e maldosos que, por dentro, riem dos resultados nefastos de suas próprias maldades. Ah, como eles andam livres e soltos por aí.
história dos ditadores dos piores regimes da humanidade, e de seus intelectuais encorajadores, como também a vida real recente na Republiqueta das Bananas, comprova cabalmente o ilusionismo da integridade como também o da farsa.
Líderes que se dizem “salvadores” dos pobres e humildes, por aqui, genuinamente, são implacáveis com as pessoas comuns.
Afirmam defender o povo, usam e abusam da narrativa da justiça social, mas muito dificilmente eles serão vistos com o povo e/ou assumindo um comportamento popular.
Eles expressam desprezo pelos homens comuns e suas ideias, embora jurem até na igreja que seus corações bondosos somente se preocupam com os mais necessitados.
Eu conheço muitos assim… nada está perto do coração, exceto suas carteiras e o desejo de fruição de benesses mil.
Uma “elite podre” de terras verde-amarelas, o famoso estande do eterno “rent seeking”, veste-se da mentira, simulando a verdade, para manipular e transformar, de forma lesiva, o errado no certo.
Evidente, a mentira é ladina e sedutora, já a verdade, nua e crua, é direta e severa, constituindo-se, muitas vezes, em um rotundo inconveniente.
O problema é que a seita do fanatismo ideológico charlatão flechou os corações e as mentes de iletrados, daqueles que estão à espera de milagres, e de parte de uma elite “culpada”. Todos praticam intensamente o auto-engano.
Sendo assim, a razão, o conhecimento, a ciência, e definitivamente, os fatos e dados, são desimportantes.
Frente ao real, sobrepõem-se, bizarramente, a mentira e a fé na seita ideológica do fracasso.
É simples assim.
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