Junina em junho e Julina em julho?
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Não necessariamente. Embora seja comum a afirmação de que as festas juninas decorrem em junho e as festas julinas decorrem em julho, a forma correta é sempre festa junina, independentemente de ser realizada em junho ou em algum outro mês.
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Veja completo:-
São João e a Maçonaria: o 24 de junho
24 DE JUNHO DE 2020
As Lojas Maçônicas costumam comemorar as datas de 24 de Junho (São João Batista) e 27 de Dezembro (São João Evangelista), como padroeiros da Maçonaria.
As Lojas dos primeiros graus da Maçonaria são chamadas de “Loja de São João”, e deriva do título usado durante a Idade Média, pelas corporações de construtores, que formavam a Confraria de São João.
A festa de São João no dia 24 de Junho é marcada por “fogos e fogueiras” que, ainda são queimadas em muitas regiões, e o folclore é rico em tradições relacionadas com esta festa, principalmente no Brasil.
Na jurisdição…
[09:39, 24/06/2023] Tiberio: Mais uma outra
https://goemt.org.br/noticia/5807
Viva São João, o patrono da Maçonaria!
24/06/2020
24 de Junho é o Dia de São João, padroeiro ou patrono da Maçonaria. Desde cedo, ao ingressar na Maçonaria, o neófito fica conhecendo algumas características de São João Batista, ou João, o Batista, esse santo homem considerado como o último profeta do Velho Testamento, e o primeiro do Novo Testamento, primo de Jesus Cristo. Na verdade, a Maçonaria, em todos os países em que existe e atua, tem São João Batista como seu patrono.
O fato de ter como patrono São João Batista, assim como São João Evangelista, não faz da Maçonaria uma instituição religiosa. Todavia, ela abriga em suas Lojas espalhadas pelo mundo todo, sem distinção de raças e fronteiras, católicos, presbiterianos, espíritas e batistas, entre outros, todos trabalhando para fazer feliz a Humanidade, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pelo respeito à autoridade. Tendo São João Batista como seu patrono, a Maçonaria mostra sua afinidade com um homem que, no seu tempo, combatia a tirania, proclamando publicamente a dissolução de costumes, as faltas e erros perpetrados por ricos e poderosos, contrapondo-se aos que abusavam do poder para exercer o martírio dos povos.
Sacrificou-se João Batista, como o faria um verdadeiro Maçom na defesa dos ideais de Liberdade, Igualdade, Fraternidade, seja em relação aos familiares, seja em defesa da Pátria. Sem temer as consequências, sabendo-se na senda correta, desejoso de tempos melhores para a Humanidade, o Maçom faria o sacrifício necessário, sujeitando-se à masmorra, mantendo, contudo, o templo da virtude, legando aos seus descendentes e aos povos o exemplo do amor à ética, à moral, aos bons costumes. O Maçom, assim como João Batista, é idealista, capaz de encarar a realidade com denodo, desfraldando o lábaro da moralização, das ações em prol do aperfeiçoamento dos costumes na política, nos negócios, na vida pessoal e da comunidade, não se deixando envolver pelas querelas religiosas ou políticas.
São João Batista, que, sabe-se, nasceu pouco antes de Jesus, é considerado o precursor do Messias, anunciando sua vinda e sua atividade redentora. Órfão bem cedo, foi criado e educado junto aos Essênios, movimento, movimento judaico antigo, fundado em meados do 2º século a.C., cujos costumes, rigorosos, previam a oração, o trabalho manual, a comunhão do bens, as refeições sagradas. Existem grandes evidências de que a Maçonaria antiga teve laços/traços de união com as doutrinas dos essênios, com ensinamentos egípcios, persas, hindus, e constantes das lições de Jesus Cristo. Assim como Jesus Cristo, João Batista pregava a tolerância, o amor ao próximo, a elevação espiritual, não se podendo negar sua influência como precursor das lições contidas no Evangelho cristão.
A Maçonaria já entronizou João Batista como padroeiro, visto que, na instituição milenar, podemos encontrar centelhas dos ensinamentos que o primo de Jesus disseminou, que vão desde o aperfeiçoamento do ser espiritual, com o desbaste de suas asperezas, até a elevação mental que lhe assegure a reintegração nos poderes primitivos referidos por Martinez de Pasqually, Maçom e Rosa Cruz do século dezoito.
Sempre sob os auspícios de São João Batista, a Maçonaria se expandiu, atraindo desde carpinteiros e sapateiros, fazendeiros e padres, engenheiros e filósofos, artistas plásticos, músicos, políticos e militares, sem restrição quanto a raça, religião ou convicção político-ideológica, não abrindo mão, entretanto, da crença no Ser Superior, no Ente Supremo, no Criador incriado, que os Maçons denominam Grande Arquiteto do Universo.
Quando o brasileiro celebra, festivamente, o dia de São João Batista com suas fogueiras e fogos, danças e comidas típicas, a Maçonaria participa desses festejos celebrando o Solstício de Inverno, que é dedicado à Esperança, homenageando seu ilustre padroeiro, reafirmando a reverência a um homem que pensou primeiro no próximo, anunciou a Jesus e depois entregou-se ao carrasco sem ceder às exigências dos poderosos, sem abjurar sua crença no futuro de uma humanidade melhor e superior em palavras, ações, pensamentos, como faz a Maçonaria em todos os recantos da Terra.
Viva São João Batista! Viva! Viva!