O QUE REALMENTE REPROVAMOS

Sérgio Quirino
25 fevereiro 2018

Saudações, estimado Irmão!
O QUE REALMENTE REPROVAMOS

Diante de algumas circunstancias é necessário e natural nos posicionarmos.

 

Seja através de um simples sim ou não, até chegarmos à pretensiosa condição de “Senhor do Destino” e proferir sentenças.

Atos e circunstâncias dignos de masmorras são passíveis de reprovação maçônica. Afinal, temos princípios, e instruções suficientes para discernir o que é o certo e o errado. O problema, aqui é nosso posicionamento diante do sujeito da ação.

Reprovar significa criticar, censurar, atacar, condenar. Às vezes, simples manifestações feitas de forma individual, pessoal e pontualmente, são rebatidas em magnitude tão desproporcional, que nos resta apenas lamentar.

Substituir o “reprovar” pelo “lamentar” talvez seja, justamente, o que devemos inserir na cultura maçônica.
Ações e comportamentos bem caracterizados nos Códigos de Delitos Maçônicos e o não cumprimento das Leis são situações de inquestionável aplicação da justiça e ponto final.

Todavia, o que devemos desenvolver, em paralelo, é a liberdade de expressar o pensamento calcado no princípio da igualdade, próprio da nossa irmandade. E, assim, de forma fraternal e desinteressada, poder dizer ao outro o ponto de nossa discordância.

Quantas desarmonias são provocadas nos meios maçônicos por reações a manifestações contrárias, quando bastava apenas um “obrigado por sua manifestação.”

Não há necessidade de justificativas e comparações. O assunto deve se restringir ao ato. Entre Irmãos, a velha tática de o ataque ser a melhor defesa, não funciona e só mostra fragilidade e arrogância.

O Grau 7 do Rito Escocês Antigo e Aceito, Preboste ou Juiz, quando bem assimilado pelo Obreiro, desenvolve nele a sensibilidade e a atenção para o fato de que a mecânica processual e a fria interpretação da Lei não podem estar acima de sua Inteligência Emocional. Agindo desta forma, compreendemos que não há necessidade de tanto conflito e que não se conquista o respeito pela espada.

Cada Irmão está em um patamar de evolução. Se um Irmão pretende fazer algo que não acreditamos nas suas consequências e as reprovamos, devemos nos dirigir a ele, em particular, e alertá-lo. Se ele já o fez, apenas lamente. Ou seja, em particular mostre-se apenas triste e descontente com ele ou com o ocorrido.

Foi ele e não você o sujeito da ação. Toda ação gera uma reação futura, tanto no nível material quanto no espiritual.

REPROVAR É UMA CONDIÇÃO PESSOAL. É O NÃO CONCORDAR E, CONSEQUENTEMENTE, NÃO FAZER IGUAL. SEJAMOS PRUDENTES E HONRADOS.

Este artigo foi inspirado no livro “RAMOS DA ACÁCIA, cujo um dos autores é o Irmão Jefferson Soares Carvalho na página 185 responde à pergunta: – “O que é reprovado por homens prudentes e honestos? É justamente o contrário. Em qualquer lugar do mundo a Maçonaria é admirada pela seriedade e honradez; se assim não fosse, já estaria destruída há muito tempo.

Neste décimo segundo ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.

Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.

 

Fraternalmente
Sérgio Quirino – MI – 33 – KTP

 Sérgio Quirino – 
ARLS Presidente Roosevelt 025 – GLMMG
Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.

Ano 12 – artigo 08 – número sequencial 657 – 25 Fevereiro 2018

 

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