UMA AMEAÇA REAL E IMEDIATA

Marcelo Sá Monte. 
16.10.2020

 

O comunismo é uma ameaça real e imediata às nossas vidas, nossas liberdades e nosso direito à propriedade. Precisamos conhecê-lo para podermos combatê-lo e não apenas ficarmos apagando os incêndios, sempre de forma inadequada, sem nem ao menos entendermos suas reais causas.

Muitos acreditaram que o Comunismo havia acabado com a queda do Muro de Berlin, no final dos anos 80, mas isso foi apenas uma cortina de fumaça. O sistema econômico soviético fracassou (a economia socialista é inviável por natureza) e seu regime ditatorial falido já não serviria mais em tempos modernos. Não tinham como vencer a Guerra Fria, o modelo Stalinista se esgotou, então fizeram da queda uma retirada estratégica. Estava na hora de adotar outros meios, silenciosos, graduais, não violentos, para implantar o comunismo no mundo, dando prosseguimento a grande marcha, agora feita pelas sombras. O mundo viu na queda uma vitória. Ledo engano.

Desde a década de 30, Intelectuais comunistas vem elaborando novos métodos de subversão através da infiltração gradual, pois sabiam que processos revolucionários armados são caros e de resultados muito incertos. Podemos destacar três principais:

1. Antônio Gramsci,
ideólogo comunista Italiano, inaugurou o marxismo cultural, propondo a tomada comunista da sociedade através da infiltração dos meios culturais, e não pelo sequestro dos meios de produção. Tomar as escolas e universidades é mais importante que tomar os quartéis; Os socialistas;
2. Fabianos
seguiram linha semelhante, onde o processo seria a conquista gradual das instituições do estado, até o ponto de todos viverem sob o socialismo, sem perceber. Vem daí a Social Democracia;
3. Frankfurtianos,
judeus comunistas que fugiram da Alemanha nazista para os EUA, que, como Gramsci, desenvolveram as ideias semelhantes de revolução cultural, mas multiplicando a luta de classes em todas as relações humanas, entre homens e mulheres, negros e brancos, pais e filhos, Cis e trans etc, em uma matriz infindável de relações conflituosas, sempre sob a ótica de “opressores e oprimidos”. Questões atuais como “ideologia de gênero”, “Politicamente correto”, “Discurso de ódio”, “Movimentos identitários”, “Movimentos sociais”, opressão da sociedade “Patriarcal”, a terceira onda do “Feminismo”, o ambientalismo militante, o “Veganismo” etc etc etc não caíram do céu por acaso, são as fagulhas da transformação gestadas pelo Marxismo Cultural. Seu objetivo é destruir os fundamentos da sociedade ocidental, a família, a moral judaico-cristã, a história e, consequentemente, toda a propriedade privada, toda a liberdade individual, para então poderem reinar.

As novas ideias se propagaram e foram semeadas por todo o mundo e o novo processo de tomada comunista foi iniciado, de forma distribuída e sem pressa. Precisariam de pelo menos uma geração gestada sobre esses novos preceitos para atingirem a massa crítica necessária para a transformação, cerca de 30 anos.

No Brasil, com a abertura democrática e a nova constituição de 1988, de cunho essencialmente socialista, foram criados o PT e o PSDB, que dominariam o cenário político, fingindo uma falsa dicotomia entre direita e esquerda. Na America Latina, os movimentos de esquerda se uniram para formar o Foro de SP, sob o comando de Lula, Fidel e Chavez, visando criar a Pátria Grande, uma espécie de União Soviética Latina. No mundo, o multilateralismo comercial seria a porta de entrada para o fim das soberanias nacionais. ONU, UE e outros organismos foram igualmente controlados, aparelhados e instrumentalizados, impondo a influência política em sobreposição à econômica. China e Rússia tiveram processos próprios, adaptando seu comunismo aos preceitos do neoliberalismo. Mas não para por aí, os monopólios tecnológicos e as grandes fortunas (já ouviu falar dos Globalistas e de George Soros?) não ficariam de fora. Um exemplo, são as principais redes sociais, monopólios globais, que foram tomadas pelo Progressismo, um termo bonitinho para Socialismo.

A Fraudemia do Partido Comunista Chinês dá um capítulo à parte, os governos socialistas do mundo estão aproveitando a crise para subjugar seus povos, destruindo suas economias e confiscando suas liberdades, sob a desculpa de “salvar vidas”. O template veio pronto, respaldado pelo puxadino do PCC, a OMS e muita “ciência”! Vejam a Argentina, uma catástrofe mais que anunciada.

Todos os conflitos que estamos presenciando hoje no mundo ocidental, todas as ações de tensão social, tiveram suas origens nessa revisão do Comunismo internacional. O que acontece nos EUA, Brasil, Venezuela, Europa, Argentina, entre outros, é reflexo dessa ação comunista gradual e teve as mesmas origens. Ora, se não entendermos as origens, as raízes desses conflitos, estaremos condenados a uma luta incessante e exaustiva contra as consequências. Se quisermos apagar esse fogo de fato, precisamos conhecer o inimigo.

Texto publicado originalmente na página
do autor no Facebook, que tem o nome “O bom reacionário”
(que ele diz inspirado em Nelson Rodrigues, um auto rotulado 
reacionário por reagir àquilo que não presta).

 

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