EM FAVOR DA LIBERDADE RELIGIOSA

Do mormonismo

Os líderes da Igreja repetiram diversas vezes que as pessoas de todas as nações devem trabalhar juntas para promover a liberdade religiosa.
19 junho 2016

Os membros da Igreja devem procurar boa vontade entre as pessoas de todas as crenças religiosas, tendências políticas e raças”, disse o Presidente Dieter F. Uchtdorf, Segundo Conselheiro na Primeira Presidência, no Simpósio Religioso John A. Widtsoe, realizado na Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles, Califórnia, EUA, em abril de 2015.

O empenho de descartarmos as tradições de desconfiança e mesquinhez e de vermos uns aos outros com novos olhos — vendo-nos não como estranhos ou adversários, mas como companheiros de viagem, irmãos e irmãs, e filhos de Deus — é uma das experiências mais difíceis, porém, ao mesmo tempo, mais recompensadoras e enobrecedoras de nossa existência humana”, disse o Presidente Uchtdorf. Essa foi uma das várias conclamações ao respeito e à compreensão feitas recentemente pelos profetas e apóstolos.

Não deve haver disputas entre religião e governo”, disse o ÉlderDallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, na Conferência Jurídico-Religiosa realizada na Congregação B’nai Israel, em Sacramento, Califórnia, EUA, em outubro de 2015. “Todos perdemos quando prevalece uma atmosfera de hostilidade e contenda”, destacou ele.

Os governos e suas leis podem prover a proteção essencial para os fiéis e as organizações religiosas e suas atividades”, disse ele, observando que os princípios, ensinamentos e as organizações religiosas “podem ajudar a criar as condições nas quais as leis públicas e instituições governamentais e seus cidadãos possam florescer”, de modo que todos possamos “viver juntos em felicidade, harmonia e paz”.

 

O Élder Oaks também discursou a respeito da liberdade religiosa numa reunião realizada na Argentina (ver “Notícias da Igreja”, A Liahona, janeiro de 2016, p. 16).

 

 O Élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, discursou para o Grupo Parlamentar Multipartidário das Relações Exteriores da Câmara dos Lordes, em Londres, Inglaterra, em junho de 2015. “Invocando os valores mais profundos das pessoas”, disse ele, “as religiões e as organizações religiosas têm a capacidade inigualável de motivar as pessoas e, ao mesmo tempo, de cultivar atitudes de perdão, de reconciliação e de disposição de esforçar-nos ainda mais pelo ideal na vida pessoal e na sociedade”.

 

A liberdade religiosa é a pedra angular da paz num mundo com muitas filosofias que competem entre si”, ressaltou o ÉlderD. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, para um grupo inter-religioso na Mesquita Brasil, em São Paulo, Brasil, em abril de 2015. Ele falou em português para um público que incluía muçulmanos, católicos, adventistas, judeus, evangélicos, santos dos últimos dias, espíritas, pessoas sem religião específica e outros num evento que comemorava o forte apoio da nação à liberdade religiosa. “Busquemos a paz”, exortou ele, “trabalhando em conjunto para preservar e proteger a liberdade de todos, de manter e manifestar uma religião ou crença de sua escolha, seja individualmente ou em comunidade com outros, em casa ou no exterior, em público ou privado, pela adoração, observância, prática e ensino”.

As pessoas de fé precisam estar na linha de frente para proteger a liberdade religiosa — uma liberdade da qual emanam muitas das outras liberdades essenciais”, disse o Élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, ao discursar na Palestra Anual sobre Liberdade Religiosa na Universidade Notre Dame Austrália, em Sydney, Austrália, em maio de 2015. “Devemos não apenas proteger nossa capacidade de professar nossa religião, mas também proteger o direito que cada religião tem de administrar suas próprias doutrinas e leis”, salientou ele.

 

O Élder Ronald A. Rasband, do Quórum dos Doze Apóstolos, estava servindo como Presidente Sênior dos Setenta quando falou para os estudantes da Universidade Brigham Young, em Provo, Utah, EUA, em setembro de 2015.

Alguns de sua faixa etária se perguntam por que os grupos religiosos se envolvem na política, para começo de conversa, e geralmente se mostram céticos em relação às motivações dos religiosos ao fazê-lo”, disse ele. A voz coletiva de grupos que acham que a religião não deve ter papel algum nas deliberações políticas se tornou mais estridente nos últimos anos, suscitando o “perigo de criar outra classe vitimizada: as pessoas de fé, como vocês e eu”.

O Élder Rasband disse aos estudantes que o mundo precisa de envolvimento ativo da geração deles nesse assunto. “Precisamos da compreensão natural que sua geração tem da compaixão, do respeito e da justiça. Precisamos de seu otimismo e sua determinação para lidar com essas complexas questões sociais.” A resposta, afirmou ele, é começar pelo mandamento dado pelo Salvador de amar uns aos outros, como Ele nos amou (ver João 13:4).

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