Hedionda revelação

 

Alex Pipkin, PhD
20/10/2023

 

Irrefutavelmente, não existe nada de bom em uma guerra, seja qual for.

No entanto, como judeu, não posso negar que o fato de as “máscaras estarem caindo”, traz-me certo lenitivo.

Mesmo em uma era da hipocrisia, do cinismo, da horrorosa reprovação da virtude, do farsante grito de guerra dos direitos humanos, diria eu desumanos, e da intransigente, mas ideologizada “defesa dos grupos minoritários” (sem dúvida alguma exceto dos judeus), o escancaramento do antissemitismo é avassalador e vergonhoso.

Nem mesmo durante o sanguinário período nazista, bebês, crianças e mulheres, foram assassinados de forma tão bestial.

Para o sadismo e o delírio de verdadeiros nazistas, de sectários ideológicos da esquerda da destruição e, claro, de uma gigantesca massa de antissemitas enrustidos, os requintes de barbárie e de selvageria dos terroristas do Hamas foram curtidos abissalmente. E com honras…

Não importava se bebês estivessem sendo degolados, jovens que participavam de uma festa pela paz e o amor fossem fuzilados, e mulheres e idosas raptadas fossem estupradas e queimadas vivas.

Triste, porém eu faço uso daquela popular expressão: “Eu já sabia!”

É nauseante ver e ouvir esses hipócritas e farsantes, apologistas dos direitos (des)humanos, arrotarem mentiras, proselitismos e sentimentalismos baratos.

Eu tenho nojo de “bondosos vermelhos” que afirmam não estarem contra os judeus, mas sim defendendo a causa palestina. Que causa é essa que mata bebês, crianças e mulheres, sanguinariamente?! Que demanda é essa?!

Eu tenho verdadeiro asco desses impostores, pregadores do “ódio do bem”, genuínos antissemitas, declarados e/ou enrustidos.

O que eu constato a olhos nus, num contexto de selvageria contra os judeus, é o aumento e/ou o acordar de um antissemitismo bárbaro, ao invés da total condenação do massacre desumano de judeus.

Realmente tenho vivido momentos de angústia e perplexidade. Evidente que eu sei que há animais, em vez de seres humanos, porém, afloraram sentimentos e percepções escondidas em gente que, anteriormente, já tinha seu lugar no céu reservado. Isso é que é realmente um horror!

Ao invés de solidariedade ao massacre judeu, o que se tem, factualmente, é um grito antissemita cada vez mais estridente. Isso que estamos longe do Oriente Médio, embora o sectarismo religioso e ideológico, lógico, ocorre no mundo todo.

Estou em Cuba do Sul, e por aqui tenho que ouvir bastardos estúpidos afirmarem mentiras e asneiras do “wishful thinking” canhoto.

Claro que eu já sabia de que lado “esse presidente brasileiro” e a trupe petista e assemelhados, estariam posicionados: a favor do massacre de civis inocentes, afinal, são judeus.

Enquanto isso, os israelenses fazem o impossível, em Gaza, para poupar vidas humanas de civis palestinos. Não há retórica, são os fatos.Sinceramente, não me impressiona o aumento do antissemitismo. Na verdade, nem se trata de aumento, mas objetivamente, apenas de uma revelação.

Repito, eu já sabia dos ânimos nazistas de grande parte da turma esquerdista.

O que me causa asco, é o “silêncio dos inocentes”, verdadeiros antissemitas enrustidos, que salivam por entre os dentes caninos a cada causa de minorias identitárias e/ou dos direitos (des)humanos.

Evidente que os judeus estão fora “dessas”.

Nós, o povo judeu, sabemos que sentimentos e ações antissemitas sempre existiram, tentando nos destruir.

Contudo, quem resistirá somos nós, os judeus!

O POVO DE ISRAEL VIVE!

 

 

 

Alex Pipkin – Conf. Instituto Liberal
Doutor em Administração – Marketing pelo PPGA/UFRGS. Mestre em Administração – Marketing pelo PPGA/UFRGS Pós-graduado em Comércio Internacional pela FGV/RJ; em Marketing pela ESPM/SP; e em Gestão Empresarial pela PUC/RS. Bacharel em Comércio Exterior e Adm. de Empresas pela Unisinos/RS. Professor em nível de Graduação e Pós-Graduação em diversas universidades. Foi Gerente de Supply Chain da Dana para América do Sul. Foi Diretor de Supply Chain do Grupo Vipal. Conselheiro do Concex, Conselho de Comércio Exterior da FIERGS. Foi Vice-Presidente da FEDERASUL/RS. É sócio da AP Consultores Associados e atua como consultor de empresas. Autor de livros e artigos na área de gestão e negócios.

 

 

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