O cartão enviado,

O cartão de Natal que enviaste é inspirador como poucos.

A engraçada figura foi colocada, por mim, no computador para que pudesse ampliá-la bastante, a fim de observar através do óbvio ululante, (uma tentativa de sermos engraçadinhos,) um brado de alerta, um grito de fraternidade e uma mensagem amor,

Um Papai Noel obcecado,  carregado de nossas ferramentas com as quais foram realizadas as principais obras do passado, que teimam em ruir. Em todos os cantos deste mundo de meu DEUS. Elas possibilitaram a edificação do alicerce ou da base de tudo de belo, de bom e do ideal que hoje usufruímos.

Esse Papai Noel, aparentemente, já sem forças, arrastando com dificuldades imensas, as gloriosas armas partilhadas com toda solidariedade humana por aqueles que sonharam vitoriosamente, com a nossa evolução, ímpar.

Hoje, quando ele aí vai ainda distribuindo bens pelo mundo afora, com seu gorro vermelho na cabeça, e levando no peito talvez os últimos impulsos de sua firme persistência milenar dizem sorrindo, como os doidos falam, que foram inúteis os seus passeio aéreos com hipotéticas renas que já quase nem aparecem mais.

Ele talvez, com um nó na altura da garganta, querendo de qualquer jeito clamar para seus novos aprendizes: – pega as nossas ferramentas alvissareiras com as quais criamos tanto e reedifica nossos sonhos áureos.

Resta descobrir se, agora, ainda temos força, se resta um resquício de sabedoria e um pouco de determinação para responder a altura que evidentemente se espera.

 

Um T. F. A. caprichadíssimo
tibério

 

 

 

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