Alexander Fleming

Alexander Fleming foi um cientista, médico e bacteriologista escocês.

Ele é reconhecido pela descoberta da penicilina, considerada uma das mais importantes para a humanidade. Através dela, milhares de pessoas foram curadas de infecções que poderiam levar à morte.

Atualmente, a penicilina é o antibiótico mais usado no mundo.

Apesar do reconhecimento de sua descoberta, Fleming declarou a seguinte frase:

“Não inventei a penicilina. A natureza é que a fez. Eu só a descobri por acaso”

Biografia

Alexander Fleming nasceu no dia 6 de agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Era filho de um fazendeiro e tinha sete irmãos.

Fleming foi um excelente aluno durante todo o estudo básico. Aos 13 anos, mudou-se para Londres, onde frequentou a escola politécnica e trabalhou por anos como office boy em um escritório.

Fleming decidiu seguir a carreira médica e ingressou na Escola de Medicina de St. Mary. Ainda no início de seus estudos, começou a pesquisar substâncias antibacterianas que não fossem tóxicas ao ser humano.

Durante a Primeira Guerra Mundial, Fleming serviu o exército britânico, atuando como médico da marinha. Nessa ocasião, viu a morte vários soldados em decorrência de ferimentos e infecções.

Após a guerra, regressou ao Hospital St. Mary, onde trabalhou como professor. Ao mesmo tempo, desenvolvia pesquisas em busca de novos antissépticos para o tratamento de infecções, sem destruir tecidos saudáveis ou diminuir a defesa do organismo.

A Descoberta da Penicilina

Em 1921, Fleming ao espirrar acidentalmente sobre uma placa com colônias de bactérias observou que existia uma substância capaz de destruí-las. Ele nomeou essa substância de lisozima e publicou artigos científicos para noticiar sua descoberta.

Em 1928, Fleming observava algumas placas com cultivo de bactérias quando uma lhe chamou atenção. Essa placa havia sido contaminada por esporos de fungos presentes no ar. Fleming achou tratar-se de uma contaminação comum, até observar que em volta do fungo, as bactérias haviam desaparecido, enquanto em outras partes da placa continuavam presentes.

Por meses, Fleming realizou vários experimentos concluindo que o fungo Penicillium notatum, possuía uma substância capaz de matar as bactérias. A essa substância foi dado o nome de penicilina.

Os resultados do seu estudo foram publicados no British Journal of Experimental Pathology.

Apesar da relevância de sua descoberta, Fleming não tinha recursos financeiros para a produção de um medicamento. Ele optou por não patentear a sua descoberta, com o objetivo de que pudesse ser utilizada por outros cientistas.

Apenas em 1940, os cientistas Howard Florey e Ernst Boris Chain dedicaram-se a criar um antibiótico com base na penicilina. Em 1941, eles documentaram quase 200 casos de tratamento de infecções com o novo medicamento.

A descoberta da penicilina e o desenvolvimento do antibiótico renderam a Alexander Fleming, Howard Florey e Ernst Boris Chain o prêmio Nobel de Medicina, em 1945.

Homenagens e Prêmios

Alexander Fleming recebeu várias homenagens e prêmios:

  • Medalha Honorária de Ouro do Colégio Real de Cirurgiões (1946);
  • Prêmio Cameron da Universidade de Edimburgo (1945);
  • Medalha Moxon, do Colégio Real de Médicos (1945);
  • Prêmio Nobel de Medicina (1945);
  • Medalha de Ouro da Sociedade Real de Artes (1946);
  • Medalha de Ouro da Sociedade Real de Medicina (1947);
  • Medalha de Mérito dos Estados Unidos (1947);
  • Recebeu quase 30 diplomas de doutorado Horonis causa de universidades europeias e americanas.

Morte

Alexander Fleming morreu em 1955, após um ataque cardíaco. Ele foi enterrado na Catedral Saint Paul, em Londres.

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