Curiosidades Maçônicas.
O Amado Emblema da Arte Real na Alemanha.
(Tradução de folheto recebido na Grande Loja de Londres).
Logo após Hitler tomar o poder, provavelmente por volta de 1934, todos tinham consciência que a Maçonaria corria perigo.
A Grande Loja do Sol de Bayeruth na Alemanha (uma das Grandes Lojas de antes da guerra) percebeu o problema eminente e adotou uma pequena flor azul, que recebeu o nome de “Forget-me-not” no lugar do esquadro e do compasso, para identificar os Maçons. Assim, esperavam não atrair a atenção dos nazistas para o confisco e apropriação dos bens das Lojas Maçônicas. Nesta época a Maçonaria era secreta e os Obreiros precisavam de uma forma rápida de se identificar.
Esta pequena flor azul usada na lapela distinguia aquele que lutavam para que a Luz da Maçonaria não se extinguisse, e durante a era nazista identificava os Irmãos tanto nos campos de concentração como nas cidades.
A Grande Loja do Sol foi reaberta em Bayeruth em 1947 pelo Past Grão Mestre Beyer e um broche azul simbolizando a “Forget-me-not” foi adotado como emblema oficial na primeira convenção dos sobreviventes daqueles anos amargos de semi-escuridão, e que trouxeram a Luz da Maçonaria de novo para os Templos.
Em 1948 o emblema foi adotado como símbolo maçônico oficial na primeira Convenção Anual das Grandes Lojas Unidas da Alemanha, AF & AM. Foi uma honra para aqueles valentes Obreiros que haviam trabalhado sob condições extremas e adversas.
O Dr. Theodor Vogel, Grão Mestre da recém formada VGLvD, AF & AM na Conferencias das Grandes Lojas nos Estados Unidos, presenteou cada um dos membros da Grande Jurisdição com um emblema “Forget-me-not” e que destacou a relação Fraternal com a VGLvD, AF & AM.
Esta pequena flor floresceu e se tornou o mais significativo emblema Fraternal e talvez o mais usado pelos Maçons na Alemanha.
O “Forget-me-not” é dado aos novos Mestres Maçons na Inglaterra, ocasião em que sua história é contada.
Remessa do Ir. Reinaldo Aparecido Rozzatti. MM.
Or de São Paulo
ARLS”Manoel Tarnovschi” Nº 3322 – GOSP
O presente Artigo Foi publicado na Revista “O CALHAU” Revista que editamos
mês Setembro de 1998