O DIA DO MAÇOM

NACIONAL

tibério sá maia
23 julho 2004

“Somente os sábios canalizam as suas paixões para Deus e família, e a razão para o debate das idéias”. Ricardo Bergamini – Economista – Curtiba-PR.

Origens

Historicamente, os maçons surgem por volta do ano de 1200 d.C.

O Poema Regius, com seus versos de lendas e recordações de tempos ainda mais longínquos descreve a Formação da Fraternidade, na Inglaterra, no tempo do Rei Athelstan, (no início do Séc. X) – o primeiro rei de toda a Inglaterra. Por essa ocasião passaram a despontar corporações espalhadas pelo continente que ficaram conhecidas por todos nós como Ordens de Maçonaria Operativa. Eram associações hierárquicas dos construtores dos monumentos, dos estupendos palácios, dos santuários e castelos medievais. Verdadeiras fortalezas edificadas, com exuberante pompa e beleza.

A magnificência dessas obras perpetua, através de muitos e muitos anos, os conhecimentos humanos das artes de construir, fundamentadas, nas ciências e nos estudos de Euclides de Alexandria. O Mestre das Artes Reais, matemático platônico, de naturalidade grega, o famoso geômetra convidado por Ptolomeu I, para organizar sua recém fundada Academia, que tornaria essa cidade do norte do Egito, do oeste do delta do rio Nilo em um dos mais importantes centro do conhecimento humano de todos os tempos.

Os Maçons e Liberdade

Certamente, a grandeza dessas maravilhas fruto do profundo conhecimento humano garantiu a integridade, da Maçonaria Operativa, como associações de classe em tempos imemoriais de célebres convulsões políticas e sociais.

Pelo respeito aos importantes conhecimentos ostentados pelos maçons, que eram mantidos como segredos no interior de seus cérebros, dos seus corações, de suas almas, eles foram merecedores da máxima consideração e da indiscutível proteção dos reis, príncipes e dos que representavam o poder naquela época.

Os principais filósofos do Iluminismo, os renomados Livres Pensadores, com exceção do primeiro que citaremos e que teve grande apego e forte influencia sobre os demais, foram maçons: John Locke Filósofo, físico, químico, dedicou-se à medicina e a política (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; François-Marie Arouet VOLTAIRE (1694-1778), defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica à intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) defendia a idéia de um estado democrático que garantisse igualdade para todos; Charles-Louis de Secondat MONTESQUIEU (1689-1755), Filósofo e Jurista. Em sua Obra O espírito das leis, analisa as três principais formas de governo: república, monarquia e despotismo. Iniciado em Londres, na ARLS Horn; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

O Iluminismo conceito que sintetiza várias correntes filosóficas sucedeu ao humanismo, sucessores da Reforma inflamada por Martin Lutero e responsáveis pelo “século das Luzes” – o séc. XVIII não foram idealizado e mantidos pela Maçonaria, mas, inegavelmente, tiveram nos Maçons senão seus propagadores diretos. Não obstante, como mostramos acima, os maçons inspiraram-nos e os influenciaram.

Pelos tempos afora, como suas obrigações inarredáveis essas posições conquistadas tornaram-se uma bandeira de guerra sem trégua:- Pela liberdade de consciência, e pelo direito de emitir também opiniões de qualquer espécie desde que verdadeiras, justas e com o máximo de excelência para o bem da humanidade. A liberdade de se expressar – aquela faculdade concedida à publicação e divulgação de temas, em defesa do progresso político, social ou econômico, sem necessidade de qualquer autorização ou censura prévia de alguma parte.

Exigências legais e universalmente necessárias porque a LIBERDADE ampla ficou incutida, no interior de um autêntico maçom e nunca se constituiu para ele, numa quimera, monstrengo fabuloso, mitológico, fantasioso… A liberdade foi um dote conquistado pelos reais edificadores de templos da idade média e se mantém latente dentro dos nossos corações de construtores de templo interiores do homem.

Assim…

A luta pela Liberdade tem sido constante, em todos os momentos de nossa existência. Ela se destaca em todas as fases da nossa história, da história universal, com grande vigor na existência de suas populações, integras, justas e perfeitas.

Os Libertadores da América

Todos os países do Novo Mundo a começar pelos EEUU foram emancipados graças ao empenho dos Libertadores da América que brotaram dos quadros das Lojas Maçônicas.

A Independência dos Estados Unidos da América do Norte considerada a primeira revolução, em todo o continente, foi um marco, na crise do Antigo Regime porque rompeu a unidade do sistema colonial imposto pelos europeus.

Irm Thomas Jefferson (1743-1826), político e filósofo, e terceiro presidente desse país (1801-1809), autor da Declaração da Independência – assinada por mais nove Irmãos nossos aparece com destaque junto a outro Irm, George Washington. Este foi o primeiro e por duas vezes Presidente daquele país. Ele chefiou, decisivamente, o Exército, durante a Guerra de Independência. Teve mérito de escolher e apoiar seus auxiliares que conduziram os trabalhos para se edificar a Grande Nação do Norte.

Os Estados Unidos da América do Norte continuaram contagiados pelos nossos ideais, durante toda a sua vida, e, por todas as unidades daquela federação. A revista o Prumo, nº 93 do GOSC traz a seguinte nota:- “Entre os anos de 1890 a 1951, todos os Governadores do Estado de Wyoming eram maçons, com exceção de um. Esta exceção foi a Senhora William A. Ross, que foi esposa de um maçom, sendo ela membro da Organização “Estrela do Oriente” para as esposas de maçons”.

Uma das personalidades americanas mais admiradas em nosso país, Abraham Lincoln, afirmou:- “A mais sublime de todas as Instituições é a Maçonaria, porque prega e luta pela Fraternidade que cultiva com devotamento, porque pratica a Tolerância; porque deseja a Humanidade integrada em uma só Família, cujos seres estejam unidos pelo Amor dominados pelo desejo de contribuir para o Bem do próximo”.

“A independência dos Estados Unidos e a Revolução Francesa também propugnada por vários de nossos irmãos aceleraram o fim do sistema colonial luso-espanhol”.

Todas as vitórias, pela independência, se devem, em grande parte, a maçons, que lutaram para criar ideais “pela vida, pela liberdade e pela busca da felicidade”. Um dos astros do Iluminismo precursor dessa célebre Revolução foi o Irm Voltaire que teve a felicidade de afirmar:- “A Maçonaria é a entidade mais sublime que conheci. É uma Instituição Fraternal, na qual se ingressa para se dar e que procura meios de fazer o bem, exercitar a beneficência, como um dos processos para se conseguir a perfectibilidade objetiva. Será extraordinariamente esplêndido se a maioria dos gênios da ação e do pensamento pertencer à Maçonaria”.

 

 

Os paladinos Sul-americanos da Libertação

Irm. Andrés Bello, famoso educador, poeta, jurisconsulto e diplomata venezuelano, posteriormente nacionalizado chileno;

Irm. Antonio Narino, o precursor da emancipação de Nova Granada (a Colômbia de hoje).

Irm. Bernardo O’Higgins Riquelme, Libertador do Chile

Irm. Bernardo Monteagudo, notável estadista argentino;

Irm. Carlos Montúfar, ilustre militar equatoriano;

Irm. Francisco Antonio Gabriel de Miranda y Rodriguez nascido em Caracas em 28 de março de 1750. Iniciado em 178O na Loja América, de Virgínia, EEUU, pelo Irmão George Washington. Foi muito importante como participante de todos os movimentos de libertação no hemisfério sul.

Irm. José Cecillio del Valle, político e jurisconsulto hondurenho, eleito Presidente, mas que faleceu antes de tomar posse;

Irm. José de San Martin, argentino, o libertador de três países. General do Exército e político Libertador do Chile e do Peru, com o apoio de O Higgins. Reunindo suas tropas às de Bolívar, contribuiu para a vitória de Sucre em Pichincha, a qual consumou a independência do Equador. Sem sombra de dúvidas reconhecido como o mais destacado libertador sul-americano.

Irm. José Miguel Carrera, o primeiro Presidente Constitucional do Chile;

Irm. Mariano Moreno, Jurisconsulto, militar e político do século XIX. Um dos próceres da revolução de 1810

Irm. Pedro José Caro, político cubano;

Irm. Pedro Fermin de Vargas, ilustre filho de Socorro, que hoje é o Departamento de Santander, Colômbia.

Irm. Servando Teresa de Mier, jurisconsulto mexicano;

Irm. Simon BOLÍVAR, o Libertador, por suas lutas pela liberdade. Iniciado em Cádiz – Espanha. Trabalhou em Lojas francesas Fundou a “Protetora das Virtudes” – Venezuela onde foi VM No Peru a ARLS “Ordem e Liberdade” Nº 2, ainda ativa.

Irm. Vicente Rocafuerte e BEJARANO, Presidente da República do Equador, Prócer da Independência e diplomata.

A independência da Índia

No dia 15 de agosto incide a Independência de um país grandioso. No ano de 1947, a Inglaterra, ainda exausta da 2ª grande guerra mundial, reconhece a sua autonomia. Possuía, então, a segunda maior população mundial humana.

O Condutor da luta pela redenção da Índia foi um dos nossos IIrm conhecido como Mahatma Gandhi ou a “Grande Alma”. Ele empunhou a arma da tenacidade, descrita como a da “Não Violência”. Postulou um dos preceitos da constituição de Anderson. “O maçom deve ser pessoa pacífica, submeter-se às leis do país, onde estiver e não deve tomar parte nem se deixar arrastar nos motins ou conspirações deflagrados, contra a paz e a prosperidade do povo, nem se mostrar rebelde à autoridade inferior, porque a guerra, o derramamento de sangue e as perturbações da ordem, têm sido sempre funestos para a Maçonaria”.

Gandhi não agiu isolado. Outros irmãos nossos da Índia dos quais citaremos três também influíram para isso fosse possível. A cultura maçônica dessa gente teve origem nas lojas da própria Inglaterra. Durante todo o desenrolar da primeira metade do séc. XX

Rudyard Kipling que nasceu em 1865 em Bombaim, filho de prof. inglês da Esc. de Belas Artes. Um de seus livros para crianças, The jungle book , foi traduzido para o português por Monteiro Lobato.

Rabindranãth Thakur Tagore, Escritor e poeta bengali, Agraciado com o prêmio Nobel de Literatura. Nasceu em Calcutá – 1861 Em suas poesias oferece ao mundo uma mensagem humanitária e universalista

Srï Jawäharläl Nehru – Líder da Independência e Primeiro Ministro da República.

O dia nacional do Maçom

Nós nos afeiçoamos, com enorme facilidade, aos valores existenciais, elegidos, com naturalidade pela comunidade a que pertencemos. Estimamo-los profundamente a ponto de os reverênciar, de os consagrar e cultuá-los.

Constituem-se os componente de nosso apego íntimo:-

A pátria ou torrão natal o berço em que criamos raízes;
Os nossos entes sagrados ou familiares;
os líderes ou os guias que nos orientam pelos nossos caminhos por associações ou organizações de caráter social, educacional, religioso, filantrópico que se propagam normalmente em nosso meio e que desenvolvem nossa auto-estima, a fraternidade com que convivemos;
os nossos protetores;
os nossos benfeitores;
os acontecimentos que nos marcam;
a nossa história;
os símbolos;
e a força de do nosso povo.

Consagramos a cada um deles, entes, ocorrências ou objetos homenagens de nossa consideração sincera, mormente em datas especiais, inculcando, em nossa personalidade, o poder de ação, as forças, as vontades e os ânimos que eles nos insinuam e nos inspiram positivamente através dos nossos pensamentos.

Para um grupo a data de exaltação torna-se um dia de valor muito especial pela ligação com o verdadeiro sentido do que promovemos e está, por isso mesmo, em estreita ligação com as verdades centrais da nossa confiança íntima e o objeto da nossa libertação.

Perder o seu sentido daquilo que elevamos é ficar cada vez mais longe do que se consagra autenticamente na vida.

A preferência por datas se dá para tipos consignados às mães, ao soldado, à natureza e a determinados seres venerados. Podemos desdobrá-los a símbolos, a acontecimentos ou fatos imprevistos que tenham coincidido, no dia estabelecido e que deveriam ser ligados ao tema desejado.

Não obstante, ele é quase sempre espargido. O objeto que devemos glorificar extrapola os nossos domínios, os nossos limite de ação, nossas determinações e passa a se propagar e se populariza.

O Dia 20 de Agosto

O dia 20 de Agosto foi escolhido como o dia nacional do Maçom, por um grupo de Irmãos da Grande Loja Maçônica.

A efeméride se disseminou e foi bem aceita, em princípio, pelos membros das demais potências.

Atualmente, está generalizada, faz parte das principais agendas de apontamentos maçônico e profanos do país inteiro. Passou a ser acontecimento não mais inerente da Sublime Ordem, mas de toda nação brasileira.

O grupo de Irmãos da GL se baseou, no fato do Irm Gonçalves Ledo, Primeiro Vigilante da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Arte e Comércio jurisdicionada ao Grande Oriente Brasílico, do Rio de Janeiro haver “Proclamado a Independência” do País, com veemência, dentro de sua Loja, o que é verdade, o que foi posto em votação o que foi aprovado, pelos presentes, no 20º dia do 6º mês maçônico do Ano da Verdadeira Luz de 5822.

Para esse grupo de Irmãos da Grande Loja, como para muitos, esse dia estaria em correlação com a data da homenagem. Consta que se tratou de um erro porque, na realidade, tratava-se, do dia nove de setembro do ano de 1822. (20 dias depois).

O calendário utilizado para esse registro – um calendário equinocial – adota que o ano inicia em 21 de março – equinócio de outono, no hemisfério Sul – de conformidade com o calendário convencional, gregoriano.

O ano é defasado e registra quatro mil anos, além do nosso; Nesse caso houve um erro de vinte dias para menos, ou seja foi estipulado como o dia vinte de agosto e não o dis nove de setembro.

Essas afirmações, acima, pertencem ao historiador maçônico Irm José Castellani.

O Grande Oriente Brasílico foi abatido por D Pedro I, aproximadamente, um mês depois, desses acontecimentos, em virtude de desinteligência entre seus membros. Hove descordância sobre o modelo que deveria vigorar quanto a emancipação do nosso país.

O grupo de seguidores do Irm Gonçalves Ledo desejava o total rompimento com o reino de Portugal. Os partidários do Irm José Bonifácio de Andrada e Silva pregavam uma convivência estreita entre os dois países. Não obstante a realeza do Irm Pedro I não era discutida, entre eles, uma vez que todos o aceitavam, no comando do governo do Brasil. Tampouco era questionada a Emancipação do País. Incontestavelmente, os maçons brasileiros, em atividade, queriam-na, preconizavam-na com todas as forças, porque acreditavam nas suas vantagens e nas suas validades e virtudes para o bem do povo brasileiro.

Como tantas outras emancipações, os acontecimentos do dia 7 de setembro de 1822, não se deram isoladamente.

Os movimentos dos maçons brasileiros visando à libertação do Brasil das garras dos europeus devem ser relembrados conjuntamente, nesse dia 20 de agosto, em que se celebra o Dia Nacional do Maçom.

De cada um deles devemos nos ufanar muito, seja da inconfidência Mineira, da Revolução Pernambucana de 1817, ou da “pugna imensa” do dia 2 de julho, na Bahia.

Os símbolos

O dia 20 de agosto deve ser acolhido como um título de um princípio incontestável da existência de um homem que passou a fazer parte de uma classe e que por elea pode atingir ao grau mais elevado na escala dos valores morais, com todas as caracteristicas de harmonia, de beleza de força de justiça de verdade e perfeição.

Essa data deve ser um símbolo importante para todos nós da Maçonaria Brasileira que adota tantos e tantos outros com faculdades evocativas de força interior, de poder pessoal, de belezas, de lembranças e de esperanças. Traz a nossa lembrança de Maçom principalmente que nos constituimos nos paladinos da liberdade do povos americanos e em nosso território o maçom não deixou de ser tenaz na luta pela libertação de seu povo.

Como podemos nos manter humildes diante de um santo católico que representa o maçom de qualquer ponto do mundo. O São Francisco de Assis – quando se entrega ao Grande Arquiteto do Universo implorand-lhe para que faça também da gente um instrumento em Suas Mãos, de paz, de amor, de fé, de esperança, de caridade, e de luz.

Da mesma forma, temos o devar de saudar e aclamar nesse dia José Joaquim da Silva Xavier, o nosso Irm Tiradentes, o símbolo maçônico da emancipação brasileira portador de atitudes modelares para todos nós:- De ética, de lealdade, de integridade, de responsabilidade, de respeito a leis e a regulamentos. O Irm que lutou pelos direitos de cidadania, que pregou amor ao trabalho, e superação de si mesmo na luta pela nossa liberdade.

Os Maçons Modernos

Devemos evocar, por oportuno, que a Maçonaria Moderna, Especulativa, ou Filosófica surgiu no dia 24 de junho de 1717. Constituiu-se em sociedade com o grande objetivo de despertar o poder latente que se acha dentro de cada uma das pessoas. “Procura elevar o homem maçom (a DEUS) Torná-lo consciente da sua divindade. Quebrar suas limitações dirimindo suas dúvidas”.

Surgiu como um Sistema de Moralidade. Por ela, de acordo com o saudoso Ir. Ambrósio Peters “Um Maçom é obrigado, por sua dependência à Ordem, a obedecer à Lei Moral; e se entende corretamente o Ofício, nunca será um estúpido ATEU nem um LIBERTINO irreligioso”…

Surgiu como um Sistema de Beneficência. “O Grande Oriente da França, em 1789 conclamava para com suas Lojas, pelos deveres de Cidadão para com a Pátria e de Maçons para com a Humanidade”.

Assim, é uma hipocrisia manter um templo como objeto de ostentação. Ele não nos pertence. Nem nunca foi propriedade particular de grupelhos. O templo que ampara a loja é criado para a humanidade para a sociedade. Caso contrário, estaremos exaltando o desperdício.

Da mesma forma que nosso irm Castro Alves bradou quatro céus que

“Quebre-se o cetro do Papa,
Faça-se dele — uma cruz!
A púrpura sirva ao povo
Pra cobrir os ombros nus” …

nossos templos devem abrigar escolas, creches, postos de saúde, alguma coisa mais útil do que ficar mofando intermináveis dias da semana para serem abertos apenas aqueles que se servem para a uma sessão de duas a tres horas com direito de se refastelarem em torno de uma mesa farta uma vez semanalmente, ou quinzenalmente.

E também:- “Os sentimentos de humanidade devem ser aplicados principalmente contra as pessoas de situação inferior. Todos nós nascemos iguais; a Natureza não coloca nenhuma diferença entre nós. A quem coube por sorte ter servos ou empregados, tem que tratar os mesmos de maneira humana e evitar tornar pior a sua situação, que já é um destino mais pesado, ainda mais duro”. Irm Conde de Dráskovic, – Croácia

Surgiu como um sistema de luta

“Da mortalha de seus bravos
Fez bandeira a tirania
Oh! armas talvez o povo
De seus ossos faça um dia” Irm J. Bonifácio

Pela sua reconhecida tolerância e amor pelo progresso do homem uma vez que baseado em Pitágoras “A Evolução é a lei da vida. O número é a lei do Universo. A unidade é a lei de Deus” os maçons abrigaram em suas lojas estudiosos e pesquisadores sobre figuras enigmáticas, como Thot, Hermes Trismegisto, Zaratrusta, Lao Tse, Confúcio Melquisedec, Apolônio de Tiana, Abraão, Salomão, e tantos que são citadas em obras místicas, e históricas, mereceram deles estudos que tornassem mais conhecidos. Figuras de relevância. Proeminentes vultos que deram rumos ao desenvolvimento da humanidade como um todo e no que diz respeito ao lado espiritual.

O autêntico maçom tem consciência de que exerce uma ação da própria natureza. Os seus ensinamentos e suas práticas estão ligados à verdade. E o seu corpo é um templo de Deus: pelo propósito de servir, pela perfeição de seu caráter, por ser, em todos os tempos, um autêntico e abnegado Mestre, pela força da ação de seu amor ao próximo, pela beleza que sempre irradiou e pela sabedoria que sempre se destacou.

Por tudo, nesse dia 20 de agosto, em que se celebra o Dia Nacional do Maçom, confessamo-nos agradecidos e felicitamos à Sublime Fraternidade Universal por nos haver inspirado e mostrado a vereda da dignidade que todos devemos tomar como molde de nossas intenções e do nosso porvir

 

 

 

tibério sá maia MM 
ARLS Universitária dos Livres Pensadores
Palestra Proferida na ARLS Jorge Adoum Nº 12
18/08/2004

Bibliografia
O Poema Régius do mesmo autor
Rei Athelstan – AMBRÓSIO PETERS
Os Antigos Deveres.- Idem
Maçonaria verdades e fantasias – Idem
Maçonaria História e Filosofia – Idem
MAÇONARIA – UMA HISTÓRIA SEM MISTÉRIO – José Castellani.
História – Dvalte Garcia Figeira.
Brasil República – Idem.
Os Libertadores da América – Idem
Humanismo
Iluminismo
Lutero
Calvino
Wikipédia
História político-economica Heitor F Lima .

 

 

 

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