CHURINGA MAÇÔNICA

Sérgio Quirino
Saudações, estimado Irmão!
CHURINGA MAÇÔNICA
Logo à entrada do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, há um painel, que apresenta cinco grandes perguntas, sempre feitas pela Humanidade:
De onde viemos?
Quem somos?
Onde estamos?
Para onde vamos?
Como queremos ir?

Além da macro perspectiva, como parte da Humanidade que somos, há também, no plano individual, perguntas que fazemos dentro dos grupos sociais que estamos inseridos, no nosso caso, na Maçonaria.

De onde vieram os Maçons ou de onde vieram os ensinamentos maçônicos?
Quem são os Maçons ou o que caracteriza o Maçom?
Onde estão os Maçons ou onde devem estar os Maçons?
Para onde devemos ir ou como ir pelos graus, cargos ou títulos?
Como queremos ir ou como devemos ficar?

As respostas estão na mística de um objeto simbólico utilizado pelos aborígenes australianos, chamado Churinga, que significa “o segredo que pertence a alguém”.

No plano material, este objeto é feito de madeira ou pedra, que deve ser lavrada contendo símbolos, que remetem a conhecimentos antigos, com a intenção de servir de elo que nos reconecta com o passado com o presente e nos transmite ensinamentos seculares.

Para os aborígenes ele é a alma dos antepassados. Guardam neste objeto, desde a origem até à reencarnação.

Mas, o que isto tem a ver com Maçonaria? O fundamento simbólico é o mesmo, quando entendemos que nossos ritos e alfaias nada mais são do que a materialização das estórias contadas nas lendas dos graus.

Da mesma forma, são as joias e instrumentos que encerram em si a “alma da Maçonaria”. Prestamos reverência simbólica ao legado mítico de Hiram, rei de Tiro, de Salomão e do Mestre construtor do Templo, Hiram Abif.

Por meio deles, aspiramos em nós suas reencarnações nos valores éticos e morais que eles representam. Para os aborígenes, a Churinga é a alma da sua cultura e a possibilidade de registrar e conservar seus valores mantendo em segredo tudo aquilo que não possa ser revelado.

O similar da Churinga na Maçonaria não é um objeto físico, mas aquilo que inspira nossas ações em prol da humanidade ligando-nos uns aos outros pelo laço da fraternidade, com a plena consciência de que o resultado do amanhã nada mais será do que nossas atitudes de hoje.

MUITO ALÉM DO INCANSÁVEL E ETERNO APRENDIZADO, ESTE SÍMBOLO É A CONSCIÊNCIA NECESSÁRIA PARA ETERNIZAR A INSTRUÇÃO, DEMONSTRÁ-LA PELA NOSSA CONDUTA E PASSÁ-LA ADIANTE.

DEDICO este arig aos Irmãos da ARLS
União, Perseverança e Caridade II 352,
  do Oriente de Betim, onde estivemos prestigiando o 5º Tropeirão Solidário com renda voltada para a Organização Regional de Combate ao Câncer; e aos queridos Irmãos da ARLS Estrela do Ivituruy 135, do Oriente do Serro onde colaboramos na Sagração do Templo desta pujante Oficina Maçônica.
Sinto muito. Me perdoe. Sou grato. Te amo. Vamos em Frente!

Neste décimo terceiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, continuaremos incentivando os Irmãos a enriquecerem o Quarto de Hora de Estudo. Indiferente de graus ou cargos, somos todos responsáveis pela qualidade dos trabalhos em nossa Oficina.Imprima este trabalho e deixe entre seus materiais maçônicos, havendo oportunidade solicite ao Venerável Mestre sua leitura e promova o intercambio de ideias.

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG
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