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A maçonaria representa o Universo. Compõe-se dos seus mais genuínos templos que somos nós, perseguidores da evolução. Considerada uma arca em que se reuniram acontecimentos marcantes e muito muitos registros valiosos para o conhecimento e aperfeiçoamento dos homens. Mantendo-se tradicionalista e valorizadora dos bons costumes que cultivamos.
Constituiu-se numa entidade essencialmente simbólica. Fundamentalmente, simples. Todos os seus seres, tudo que contém e todas as suas imagens apresentam valores místicos que evocam com mais facilidade os fatos, as situações e os acontecimentos significativos, através das idades.
O simbolismo apossou-se da base das suas lojas que frequentamos, dos seus rituais que comungamos e dos graus de conhecimento a que atingimos
Suas Respeitáveis Lojas Simbólicas, são também denominadas de Lojas de São João ou Lojas Azuis.
Como se vê, desde a sua origem reconhecida a Maçonaria é declarada e manifestadamente Azul! Como azul é todo o universo do qual foi escolhido como imagem pura.
Assim, é incontestável que a cor azul possui grande representatividade, em face ao seu simbolismo. Prevalece nas partes externas do Templo, em seu interior e inclusive o teto. Cor que predomina também nos aventais, nas faixas e outros itens de honrarias para cada grau, principalmente os graus mantidos como simbólicos. Nos detalhes. Nos móveis e tapeçarias escolhidos. Nos cômodos do templo, e em muitos detalhes.
“Gente, a Terra é Azul!” foi o que anunciou o astronauta russo Yuri Gagarine, ao mundo, acima da órbita terrestre, alcançada pela primeira vez, no dia 12 de Abril de 1961.
O céu, o manto azulado que embeleza o nosso meio, e que também nos cobre, quando em sessão é espaço infinito onde se movem astros e estrelas que veneramos. Sim, o céu é azul! E não se trata de dispersão ótica, quando nos disseram quando éramos criancinhas, mas pelo fato que, o firmamento é azul!
Mais uma… O IIrm Jurandir Brito nos procurou para nos incentivar quanto a divulgação da campanha que nunca devemos rejeitar de combate ao Câncer da Próstata conhecida como – o Novembro Azul – lembrando que a cada 38 min ela ceifa a vida de um homem, em nosso País.
Certamente, arrisco em proclamar que essas seriam as razões que levam a se determinar que o mundo, a humanidade toda tem preferência pela cor Azul.
De acordo com pesquisas realizadas pelos psicólogos Stephen E. Palmer e Karen Schloss nos últimos anos, a resposta não é encontrada em nosso DNA. Seu estudo, publicado em 2010, mostra que a preferência de uma pessoa por uma determinada cor pode ser definida pela média de quanto ela é afeita aos objetos que se associam a essa cor Azul.
Reforça que o homem alimentou o seu gosto pelas cores em função de seus desejos e pelo que assume importância ou valores, para cada um.
Pois bem, a azul é a cor favorita do mundo que habitamos. Pesquisa realizada em dez países, espalhados por quatro continentes mostra a preferência de 45% das pessoas abrangendo populações de todos os lugares. Pelo que se indica, em todos os tempos. É a favorita, é a mais popular. Paradoxalmente, na China, onde o vermelho predomina, o azul é a cor favorita do povo chinês.
Outros exemplos na Indonésia, vinte e três por cento das pessoas escolheram o azul como a sua cor preferida: a cor seguinte, o vermelho, foi escolhida por menos de quinze por cento dos inquiridos.
O Reino Unido, berço da Maçonaria filosófica aparece com a maior prevalência de pessoas que preferem o azul, trinta e três por cento disseram gostar mais dessa cor.
De acordo com GQ Brasil
Uma curiosidade. Durante o período do nazismo, a pequenina flor azul identificava um Irmão. Nas cidades e até mesmo nos campos de concentração, o miosótis adornava a lapela daqueles que se recusavam que a Luz se extinguisse.
Myosotis victoria.
“O miosótis é associado com aos britânicos na Alemanha, em especial no Rio Reno, após a guerra.
Há uma Loja, jurisdicionada à Grande Loja Unida da Inglaterra, a Forget-me-not Lodge nº 9035 (ARLS Nunca me esqueças, 9035)(http://www.pglwilts.co.uk/page51.html), Ludgershall, Wiltshire, que adotou a flor como emblema. Foi formada especialmente para receber os militares ingleses que retornavam do serviço na Alemanha.”
Essa cor azul faz parte do espectro frio. Associada a calma, simpatia, harmonia e fidelidade. São pessoas serenas e acolhedoras as que gostam dela, com aqueles que estão ao seu lado. Assinala os domínios da aspiração e do espírito.
É a aclamada na ordem, quando corre tudo às mil maravilhas. “Está tudo azul”.
É fácil, denotarem-se ternura e afetividade como características no comportamento de quem a escolhe para si. Pessoas fraternas, colaboradoras e companheiras, que valorizam a amizade e se mobilizam para conquistar a harmonia nas relações familiares e sociais, interagindo muito bem com o ambiente.
Quietude e confiança promovem devoção e fé. Associada ao dever, à beleza e à habilidade. A serenidade dela incita a paz, confiança e sentimentos curativos agradavelmente relaxantes. Fluidez e força serena são traços atraentes, que provocam admiração por parte das outras pessoas. É a adotada por grandes hospitais. Quem gosta de azul ignora pequenas falhas e bloqueios, dão aos outros o benefício da dúvida, e vêem o lado ensolarado da vida. Você cria uma presença positiva, otimista que mantém os outros a sua volta andando para a frente. No amor, o seu foco sobre o positivo pode torná-lo ingênuo.
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As cores têm uma forte influência sobre a mente e, portanto, podem ser empregadas para certos fins morais ou estéticos, através da simbologia, alegoria e mística das alusões. Newton escreveu sobre “os efeitos sensuais e morais de cor. Goethe aludiu sobre elas, extensivamente, em mais de 2.000 páginas!”.
Não obstante, conforme AE Waite, “Não há esquema rígido ou ciência das cores na alvenaria. Aqui e ali, em nossos rituais encontramos uma “explicação” para a utilização de uma determinada cor, mas isto normalmente se transforma para ser apenas uma pilha sobre a qual pendurar uma palestra sobre isso, tendo pouca ou nenhuma conexão com as origens de seu uso”.
Procura-se encontrar alguma lógica por trás da seleção de cores como símbolos maçônicos. Azul Maçônico a Arte por excelência de cor, usada em aventais, colares, e em outros lugares.
Para citar o irmão Chetwode Crawley. “O requerente ordinário prosaico vai ver na seleção de azul como a cor característica da Maçonaria somente a seqüência natural da lenda do Rei Salomão no Templo. Para os judeus tinham sido divinamente ordenado a vestir… de azul” (Números 15:38). A tradução moderna de que o verso em Números é: “Você está a colocar borlas nos cantos de suas peças de vestuário com um cordão azul em cada borla”. O texto bíblico, então, refere-se a cabos azuis para ser incorporados nas franjas usadas pelos judeus piedosos, enquanto o irmão Chetwode Crawley está falando de azul com fitas que de alguma forma se tornaram os enfeites de aventais, cintos e colares.
Outra fonte sugerida da cor pelo irmão Chetwode Crawley poderia ser a sua associação com a Santa Maria, mãe de Jesus, “tão proeminente figura na pré-Reforma das Old Charges, e o desenho da bandeira com a cruz vermelha de São Jorge da Capadócia, de nosso Padroeiro.
Em nova oportunidade trataremos das demais cores utilizada pelos IIrm. pela ordem de importância