Todas as personalidades da humanidade que se destacam em altitudes alcançadas por seres especiais com o brilho de um Bill Gates, certamente, perderiam toda sua aura, sua importância toda sua majestade se lhe retirassem a colaboração daquelas pessoas que formam o seu staff, o quadro de funcionários que lhes prestam assistência ininterrupta. Imediatamente, elas ruiriam do seu invejado pedestal. Perderiam a postura altiva de um cisne negro, fora de um lago maravilhoso. Desvaneceriam, em consequência, suas respeitáveis figuras. Passariam a ser contornos externos de seus corpos, em uma fotografia desfocada. Não obstante exercerem uma influência muito grande em seu meio.
Com grande fundamento um dos mais influentes escritores espirituais do século XX, Thomas Merton afirma em livro que “Homem Algum é uma ilha”
E a Bíblia o livro que prevalece através de séculos e séculos por ser verdadeiro traz recomendação divina: – “não é bom que o homem esteja só…”
“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante”. Eclesiastes 4:9-11
Finalmente, voltamos para a Nossa Sociedade que se caracteriza pela união fraternal do universo inteiro, que se mantem viva, cultivando que seus membros não tomem partido em discussão de qualquer espécie, que nunca neguem a bondade e a benevolência que sigam os princípios da liberdade da democracia da igualdade de todos os homens e dos seus indispensáveis aperfeiçoamentos intelectuais.
Essa fraternidade transporta pelas idades as arcas de sabedoria e se mantém, nas lendas que proporcionou e, através, dos muitos símbolos que criou.
Sua ascendência é reconhecidamente ilustre, desponta da magnitude de Salomão e da grandeza de alma de Euclides de Alexandria, o Mestre das ciências dedicadas ao conhecimento Geométrico, e, o sábio que um dia citou que “As leis da natureza são apenas os pensamentos matemáticos de Deus”. Pois, pela Lenda do Ofício, a Maçonaria despontou quando esse Homem se incumbiu de improvisar uma escola para abrigar e instruir os muitos filhos de um Faraó muito estimado e os filhos de seus múltiplos assessores, de seus assistentes e de seus funcionários destacados.
Enquanto a maçonaria hodierna, apenas adota como seus iniciados homens perfeitos reconhecidos livres e de bons costume a escola de Euclides foi criada para preservar as excelentes qualidades o que havia de melhor nesses jovens que só seriam mantidos, no grupo os que mantivessem acesas as ricas características da nobreza: a generosidade, a humildade, o respeito mútuo e a consideração pessoal, no relacionamento entre eles que deviam se tratar por irmãos e companheiros. Enquanto, da mesma forma, a Maçonaria de Salomão surgiu para perpetuar a sabedoria magistral desse rei, a força e a beleza dos fantásticos conhecimentos dos edificadores de templos e de obras suntuosas.
A maçonaria surgiu no coração dos homens fraternos que buscavam soluções simples encontradas em pequenos ciclos humanos formados com esse propósito. A maçonaria nasceu nobre. Criou-se sábia. E sempre objetivou a evolução divina dos seus participantes, de cada qual por si.
A fraternidade é o pilar mestre da instituição. Pense bem: Vc se sente mais e mais igual aos demais, num ambiente fraterno. Vc se sente mais e mais livre dentro de um grupo fraternal.
Mas, hoje sem saber como parece que perdemos o rumo da fraternidade. Constatamos com ar taful.
Mantemo-nos fechados, em templos tacanhos, sem grandeza e sem aspirar os céus infinitos como faziam os nossos avós. Em uma pequena fase de vida, a mais tradicional Obediência da Maçonaria brasileira sofreu três dissidências ou divisões graves, sem que possamos justificar. Ficamos sucessões de sessões revirando páginas de boletins sem fins, certos de que vamos encontrar a fraternidade perdida. Vaidosos, ensandecidos e confusos procurando sem avaliar porquê, o reconhecimento internacional do grupo. Mantemo-nos embasbacados com a loja Mãe (?) inglesa. Qual a vantagem disso, em detrimento do pouco caso que damos a solidariedade aos IIrm sentados ao nosso lado? Quem me diz que a Maçonaria deve ou não ser uma sociedade beneficente? Rudes, sem a menor instrução, sobre as pequenas coisas. O certo é que nem sabemos as reais funções dos cargos de uma Loja e discutimos sem firmeza os rituais seguidos.
Não obstante, estamos sempre cultivando a veneração de nós mesmos e os sentimentos excessivos de nossa própria importância pessoal. E impolutos fazemos alardes dos grandes feitos dos antepassados procurando compensar humilhados e depreciados a fraqueza da nossa fraternidade.
Ir Ambrósio Peters. A R L S “Os Templários” GOB/Paraná – Generosidade maçônica
Irm. Marcos Coimbra Bacharel em Ciências Econômicas – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ);
Irm. Rui Brandeira – A partir Pedra
Irm. Sérgio Quirino Guimarães – Grande Primeiro Vigilante – GLMMG
Irm Charles Evaldo Boller CARIDADE, PRÁTICA DO AMOR AO PRÓXIMO