Uma radiante Loja Azul da Maçonaria
8 de Junho de 2017
Falamos do Manuscrito da Edinburgh Register House, que apresenta 16 questões, entre elas, a “Chave”.
No mundo profano, chave nada mais é do que um objeto/instrumento que aciona uma fechadura. Mas, sob o ponto de vista da simbologia, representa a alegoria da mudança: entrar e sair, abrir e fechar. Por analogia, a possibilidade de mudança, libertação, prosperidade e, também, seus respectivos mistérios.
Dentre estes mistérios, encontramos o deus romano, Janus, que guarda todas as portas e governa os caminhos. Além de ser representado com duas faces, transmitindo a mensagem de se observar, ao mesmo tempo, o passado e o futuro, o norte e o sul, o material e o espiritual, assim como o Ocidente e o Oriente, também ele é representado segurando uma chave com a mão esquerda.
HÁ UMA RELAÇÃO SIMBÓLICA MUITO PROFUNDA ENTRE JANUS E A MAÇONARIA, APESAR DE SUA POUCA DIVULGAÇÃO.
Afinal, há chaves no Rito Escocês Antigo e Aceito?
Em alguns graus superiores, elas se apresentam na forma material para instruções ricas como o marfim. Já, nos graus simbólicos, são as P.’.P.’. que, esotericamente, abrem para o espírito o acesso às informações privilegiadas de cada grau.
ASSIM COMO AS CHAVES DE METAL, QUE NO MUNDO PROFANO ABREM OU FECHAM PORTAS, A LÍNGUA DO MAÇOM É O INSTRUMENTO DE AVANÇO OU DE RETROCESSO. TRAZER O PROGRESSO OU A FALÊNCIA DA LOJA, ESTREITAR OU ROMPER OS LAÇOS DE FRATERNIDADE.
POR ISTO CUIDADO AO “GIRAR A CHAVE” / “USAR A LÍNGUA” / EMITIR A PALAVRA”
SEJAMOS SEMPRE ARAUTOS DO JUSTO E PERFEITO!
Este artigo foi inspirado no livro “REVELANDO O CÓDIGO DA MAÇONARIA – A VERDADE SOBRE A CHAVE DE SALOMÃO E A IRMANDADE” do Irmão Robert L.D. Cooper, que na página 77 apresenta a questão de número 14 do Manuscrito da Edinburgh Register House: “Qual é a chave da sua Loja? Resposta: uma língua bem segura. Onde descansa a chave? Resposta: Na caixa de ossos”
Neste décimo primeiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – Grande Segundo Vigilante – GLMMG