TEMA: SOLIDARIEDADE E FRATERNIDADE NA MAÇONARIA

 

5º INSTRUÇÃO DO GRAU DE APRENDIZ

A.·.  G.·. D.·. G.·.  A.·. D.·. U.·. 

Ao sermos iniciados na Maçonaria, aprendemos que ela é uma associação de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o A.·.  G.·. D.·. G.·.  A.·. D.·. U.·.  e que tem como princípio a LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE.

Neste nosso trabalho, tentaremos falar alguma coisa sobre um dos princípios da Maçonaria que é a FRATERNIDADE e a SOLIDARIEDADE.

A palavra FRATERNIDADE pressupõe amor, abnegação, desvelo, compreensão e tolerância, enquanto a SOLIDARIEDADE seria um sentido moral que vincula o indivíduo a vida, aos interesses e às responsabilidades de um grupo social, nação ou da própria humanidade.

Nós, Maçons, temos conhecimento de que nosso dever é fazer o bem, sem olhar a quem. Devemos verificar as necessidades alheias e mesmo de nossos Irmãos para que cumpramos com eficiência nossa obrigação do dever assumido.

A atitude solidária é à saída de si para se dar ao outro, quem quer que ele seja. Ela não acontece, apenas entre amigos, mas, se estende a todos. Ela é o olhar atento que capta a necessidade do outro. A solidariedade revela o quanto uma pessoa é verdadeiramente humana. Em outras palavras, a pessoa “verdadeira” é aquela que é solidária ao outro, nos momentos de felicidade e nas situações de dor e de sofrimento.

Em determinadas ocasiões será aquele que estará ao lado do outro, silenciosamente, “colocando-se na sua pele”. A solidariedade será, num mundo marcado pelas desigualdades e injustiças, o gesto de abraçar a causa de todos os que vivem “à margem da vida”.

Vivemos hoje, num “sistema” que estimula as pessoas a lutarem, freneticamente, por tudo aquilo que as desfigura em sua própria essência: a ambição e a ganância sem limites, a fome pelo poder que oprime os outros, o consumo desenfreado, o narcisismo, a ostentação, o individualismo, a inveja e a competição a qualquer preço. Só tem valor quem possui, quem domina e manipula o outro. Para “subir na vida, vencem aqueles que são” espertos e aqueles que, “bajulam” e que fazem “alianças estratégicas”.

Não podemos esquecer que a Maçonaria também tem suas regras, e cada Maçom tem suas obrigações individuais, como por exemplo, o dever de frequência, o de ser pontual com seus compromissos, e principalmente reconhecer como Irmão todo Maçom regular, ajudando-o, protegendo-o e defendendo-o, sempre de forma justa, contra as injustiças do mundo profano, se necessário for com riscos da própria vida,

Bem caríssimos IIrm.·. levando-se em consideração que todo Maçom deve ter uma conduta digna e reta, pode-se concluir como é difícil “ser Maçom de verdade”, não que se possa dizer que a Maçonaria exija demais de nós, mas, sim, pela conduta individual de muitos Maçons imperfeitos. Estes Maçons imperfeitos são aqueles Irmãos que mesmo tendo sido agraciados com a oportunidade de ingressar nesta tão sublime ordem, o que lhes proporciona conviver com princípios tão nobres, por vezes são conduzidos pela própria vaidade, deixando escapar por entre os dedos à oportunidade de tentarem se igualar a tantos verdadeiros Maçons.

Por isso, nós, através da Fraternidade, devemos sempre aprimorar nossas relações sociais com os irmãos, com nossos familiares e com os profanos e ser também mais tolerantes, ou seja, mais calmos, ponderados e justos em nossas decisões e menos agressivos, para podermos desenvolver em nossos corações a CARIDADE e com ela aliviar o sofrimento alheio, em vencer nossas próprias paixões e más tendências e a amar ao próximo como nos ama o A.·.  G.·. D.·. G.·.  A.·. D.·. U.·. 

Para encerrar, gostaria de citar São Francisco de Assis, em sua Oração, onde ele faz um relato da mais bela filosofia do Amor ao Próximo:

“Senhor! Fazei de mim um instrumento da tua Paz”,

Onde houver trevas, que eu leve a luz,

Onde houver ódio que eu leve o perdão,

Onde houver dúvida que eu leve a fé,

Onde houver desespero que eu leve esperança,

Onde houver discórdia que eu leve união,

Fazei-me antes, Senhor,

Amar que ser amado,

Perdoar que ser perdoado,

Pois é dando que se recebe,

Perdoando que se é perdoado,

E é morrendo que se vive, para a vida eterna”.

 

 

Trabalho efetuado pelos IIr:.

Jairo Bonifácio,
Marcelo da Silva Marques,
Ronaldo Nunes,
Marcio Felipe Dutra.

 

 

BIBLIOGRAFIA:

–     RITUAL DE APRENDIZ MAÇOM – RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO (Grande Oriente Paulista)

–     BOLETIM INFORMATIVO – O APRENDIZ

–     EDITORA A TROLHA

–     OPINIÕES PESSOAIS DOS INTEGRANTES DESTE TRABALHO.

 

 

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