COMO DISCERNIR O BEM DO MAL

Sérgio Quirino
Saudações, estimado Irmão!
COMO DISCERNIR O BEM DO MAL

Primeiramente, esclarecemos que não tratamos aqui de dogmas religiosos que visem abrir as portas do paraíso ou nos afastar dos portais do inferno.

Para melhor compreensão do texto, três palavras são de suma importância: Discernimento, Bem e Mal.

Discernimento não é conhecimento. Discernir é perceber as claras diferenças. O ponto fundamental é distinguir as características, mesmo não conhecendo os opostos e seus efeitos. Por exemplo, o banho diário é salutar. Não precisamos passar uma semana sem nos banhar para se ter certeza disso.

O Bem é simplesmente tudo aquilo que enseja as condições naturais de equilíbrio, que resultem na manutenção ou no enlevo da nossa condição como indivíduo, no plano pessoal e como cidadão, no plano coletivo.

Por outro lado, o Mal é a forma imperfeita ou incompleta como o indivíduo ou a coletividade interage com algo ou entre si. O Mal é a ausência do Bem.

Mas, o que nos une para discernir o que é o Bem e o Mal?

O ENTE UNIVERSAL NOS DOTOU DE UMA FACULDADE A QUAL CHAMAMOS DE INTELIGÊNCIA. ELA GUARDA EM SÍ A POSSIBILIDADE DE PROGRESSO E APERFEIÇOAMENTO.

O que vem a ser a inteligência?

A Mainstream Science on Intelligence a definiu como: “uma capacidade mental bastante geral que, entre outras coisas, envolve a habilidade de raciocinar, planejar, resolver problemas, pensar de forma abstrata, compreender ideias complexas, aprender rápido e aprender com a experiência. Não é uma mera aprendizagem literária, uma habilidade estritamente acadêmica ou um talento para sair-se bem em provas. Ao contrário, o conceito se refere a uma capacidade mais ampla e mais profunda de compreensão do mundo à sua volta.”

Portanto, todos os Seres Humanos são dotados de inteligência. Sabemos, também, que muitos, muitos mesmo, a usam com vis propósitos, ou, pelo menos duvidosos.

Para combater a má formação do caráter no homem, a Maçonaria criou um sistema de alegorias e mistérios, que nos fazem abdicar das vaidades profanas, reconhecer a pior das escravidões que é das próprias paixões, entender que a venda mais densa da visão é aquela materializada quando fechamos os olhos às necessidades dos que estão à margem da sociedade.

Em resumo, é o trabalho para formação da “Moral Sã”, que se baseia no amor ao próximo e nas incessantes ações da irretocável e primordial conduta ética.

SEMPRE HAVERÁ CAMINHOS ESCABROSOS, OBSTACULOS, TROVÕES DE INDIGNAS AMBIÇÕES E O TILINTAR DE ARMAS PRONTAS PARA NOS FERIR.
NOSSA FIEL ARMADURA É A MORAL MAÇÔNICA, QUE NOS SUSTENTA E NOS AMPARA EM CADA PASSO, PARA COMPREENDERMOS O MOMENTO E DISCERNIRMOS O BEM E O MAL.

DEDICO este artigo aos Irmãos da ARLS Aquarius I 233 do Oriente de Belo Horizonte onde estivemos recentemente assistindo palestra do Irmão José Mauricio Guimarães e aos Irmãos do Grande Oriente do Brasil – Minas Gerais, na pessoa do Grão Mestre Irmão Altamiro Lourenço que na última sexta-feira nos recebeu em seu gabinete para efetivarmos ação social em conjunto.

 

Sinto muito. Me perdoe. Sou grato. Te amo. Vamos em Frente!

Neste décimo terceiro ano de compartilhamento de instruções maçônicas, continuaremos incentivando os Irmãos a enriquecerem o Quarto de Hora de Estudo. Indiferente de graus ou cargos, somos todos responsáveis pela qualidade dos trabalhos em nossa Oficina.

Imprima este trabalho e deixe entre seus materiais maçônicos, havendo oportunidade solicite ao Venerável Mestre sua leitura e promova o intercambio de ideias.

 

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
GLMMG

 

Ano 13 – Artigo 41 – Número Sequencial 742 – 13 Outubro 2019

Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante da Grande Loja Maçônica de MInas Gerais
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br

Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.

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