ESTA ERA A NOSSA VIDA!!!!


SEM TIRAR, NEM POR!!!!
ESTE TEXTO ESTÁ PERFEITO!!!!

Leonel Pavan

Nasci e cresci no Brasil, ia para a escola, a pé, às vezes, com um monte de amigos. Com eles íamos rindo e papeando. Não tínhamos bolsa família e nem vale gás. Não havia Google, nem celular… as pesquisas de escola eram feitas em bibliotecas (usávamos a Barsa, Tesouro da Juventude, Delta Larousse, o Google da nossa época), escritas a mão (se estivesse igual como no livro, estávamos ferrados).

Na escola, tinha o Gordo, o Leitão, o 4 Olho, a Branquela, o Neguinho tinha canela fina, Anão, o Narigudo, a Olivia Palito, o Cabeção,  a Sukita, Porco da Índia, Chiclete e, por aí vai.. Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade… era brincadeira e ninguém se queixava de Bullying.

Existia o valentão, mas também existia quem defendesse. Tinha o dia do flúor, dia da vacina…. Nossas férias começavam em 1° de dezembro e retornávamos em (PASMEM) 1° de março. Tínhamos férias de 1° a 31 de julho.

Toda a semana, antes do início das aulas, cantávamos o hino nacional, com a mão no peito e com orgulho. Ai de quem cantasse errado, cruzasse os braços ou aplaudisse após cantar o hino. Cantávamos também o hino da Independência e o hino a bandeira. Tinha o desfile de 7 de setembro e a gente sempre querendo ser destaque…

O famoso “ki suko” que com $ 0,10 (dez centavos) o comprávamos e era o único pó que conhecíamos. Com ele fazíamos 2 litros com um pacotinho mais uns 18 quilos de açúcar kkk…  Nossa língua ficava colorida por uns dois dias…. kkkkk… tinha também o chicle ping pong.

Época em que ser gordinho(a) era sinal de saúde e se fosse magro, tínhamos que tomar o Biotônico Fontoura. A frase “peraí mãe” era para ficar mais tempo brincando na rua e não no celular ou computador…

Colecionávamos figurinhas, papel de carta, boneca de papel. As brincadeiras eram saudáveis, brincávamos de bater em figurinhas e não nos nossos professores. Jogávamos vôleibol na rua, e a nossa aventura mais perigosa era tocar campainha (só tinha na casa dos ricos…) e sair correndo kkkkk… Na rua jogar bola, pique esconde, queimada, namoricos, beijo-abraço-aperto de mão, pega-pega, andar de bicicleta, pular corda, elástico, bolinha de gude, finca, bet . . . Todo mundo brincava junto e como era bom.

Bom, não, era maravilhoso!

Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada!

Época, em que nossa única dor era quando usávamos iodo e merthiolate nos machucados 😊.

Éramos felizes em comparação com esse mundo de hoje, onde tudo se torna bullying ou preconceito. Cheio de mimimi.😥

Nossos pais eram presentes, educação era em casa. Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma encrenca (somente um olhar bastava 😁😁😁), e lá vinha o famoso e terrível “EM CASA A GENTE CONVERSA”. E tínhamos hora pra chegar em casa: entre 18 horas e 19 horas para tomar banho, com tolerância e NEM UM MINUTO A MAIS.

Tínhamos que nos levantar para os mais velhos se sentassem. Almoçávamos e jantávamos em conjunto. Com todo respeito e educação.

Fico me perguntando, quando foi que tudo mudou e os valores se perderam e se inverteram, dessa forma?

Se você também é dessa época, repasse para seus grupos. Mude o que for incompatível.

São estes valores que temos que resgatar.

 

 

Remessa de M. Scapim Squaiela

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