Alex Pipkin, PhD
02/06/2023
Não há mais um segundo disponível para que se fale, e de forma mais fundamental, se aja de acordo com a singela verdade.
A imensa maioria da população brasileira, que assiste pasma a esse maravilhoso mundo fantasioso de Alice, não suporta mais a retórica farsante, os arroubos megalomaníacos, os devaneios e as utopias proferidas e, em definitivo, as mentiras escrachadas.
Palavras nobres ditas pelo sistema 1, tais como democracia, Estado de Direito, direitos de minorias, justiça social, igualdade – quando se compreenderá sua impossibilidade lógica? -, entre outras, saem facilmente da boca de embusteiros, de enganadores genuínos do povo, e de alguns comprovados bandidos.
Entretanto, o que vale preto no branco, é a ação humana, o comportamento propositado, aquilo que, de fato, se põe em funcionamento na realidade.
Claro que as ideias, as fantasias, e as mentiras ditas por autoridades, especialmente por parte de um presidente, têm consequências, e essas são alarmantes e destruidoras.
Tenho afirmado que a nossa principal crise é moral. O grande Adam Smith, de tanto se revirar no caixão de Edinburgh, deve estar necessitando de um novo trono. Providencie-se.
A sociedade brasileira, de maneira fúnebre, com tantas e variadas mentiras e fantasias, tem como base de sustentação um barro que cheira a podre, e que possui a mesma cor de sangue.
Como construir uma sociedade sadia, quando instituições essenciais, tais como a grande – pequena – mídia, ideologizada e enviesada, distorce e mente de forma transparente?
Como discursar sobre democracia e seu pilar crucial, à justiça, quando políticos, disfarçados com togas de juízes, legislam, rasgam a Constituição, e promovem a peçonhenta censura?
Como educar, de fato, nossos jovens quando as universidades – que significa totalidade – são doutrinados com a ditadora do pensamento esquerdizante, transformando um lugar onde as ideias deveriam ser debatidas para efetiva compreensão e avanço do conhecimento, numa fábrica de militantes agressivos?
A grande e trágica consequência desse terrível panorama em vermelho e preto, é a destruição da indispensável coesão social, trocada a preço de banana – e aqui há muitas – por estímulo ao ódio e ao desacordo aniquilador.
Embora pareça não haver fundo do poço, a sociedade organizada, os diferentes grupos sociais, as mentes que pensam e que possuem exposição, precisam se manifestar criticamente contra essa farsa verde-amarela.
Vejam, por exemplo, o ex-presidiário farsante, agora presidente, falando em uma contra narrativa que deve ser elaborada pelo ditador assassino Nicolás Maduro, a fim de rebater aquilo que fatos, fartas evidências da própria mídia e, principalmente, a trivial razão, não deixam esconder sobre o caráter, as ações e as mortes executadas pelo regime sanguinário de Maduro.
Luiz Inácio da Silva pode se identificar como um democrata, negociador da paz mundial. Porém, ninguém mais realmente se importa com o que ele escolheu para se identificar! Todos sabem quem ele factualmente é.
Ninguém pode viver de mentiras e enganar a todos por tanto tempo. O que está acontecendo?!
Os donos do poder possuem a força, os recursos e as habilidades para corromper a verdade.
Evidente que não pode existir restrição à liberdade de expressão, mesmo discordando de tudo que uma pessoa diz, é preciso “defender até a morte o direito dela dizer”. Ironicamente, as instituições “democráticas” em terras de Macunaíma não desejam isso.
Contudo, os homens e as mulheres de bem, necessitam falar e agir contra a rejeição da verdade, providos dos fatos, das evidências empíricas, do conhecimento e da razão, para desmascarar vexatórias e destruidoras mentiras, além de várias e variadas ideias implausíveis.
Eu não suporto mais a mentira, a grande maioria dos brasileiros não aguenta mais!
É preciso parar, custe o que custar, para o bem da saúde mental, física e econômica do sofrido povo brasileiro. No presente e no futuro.