Sílvio Lopes
A democracia nunca teve e nem nunca terá o significado usado pela esquerda. Ou seja: comportar e aceitar como “democráticas” unicamente suas ideias (na real, de dominação e eliminação do contraditório), para assim exercer o poder absoluto sobre um povo. Essa tal democracia dominante na esquerda está cada dia mais e mais excludente e opressora, sem ao menos dissimular suas verdadeiras e macabras intenções. Expulso do paraíso, Lúcifer rebelou-se com o dono da Criação. Vingativo, passou a desconstruir a obra de Deus – o homem – impondo-lhe as mais cruéis e humilhantes situações.
Daí a Bíblia atribuir-lhe três grandes objetivos de sua própria existência e razão de ser: matar, roubar e destruir. O que faz a nossa esquerda senão isso, o tempo todo e com deslavado sarcasmo, indisfarçável cinismo e sem o menor senso de misericórdia com suas “presas”?
O Brasil já deixou de ser um país democrático. Não mais desfrutamos de liberdades, alicerce imprescindível para definir se tal ou qual regime político merece ser catalogado como democracia.
Contestar, criticar mesmo que ungido e autorizado para isso pela Carta Constitucional, passou a constituir crime de lesa-pátria passível de perseguição e aprisionamento. Sem denúncia, e até mesmo sem o mínimo de processo legal. Tá sabendo aí OAB?
Todo ato em favor de liberdade, transparência e cumprimento da norma constitucional é taxado de antidemocrático. As arbitrariedades e os desmandos do STF e seu puxadinho, o STE, são logo justificadas como atos heroicos e “em defesa dessa democracia”. Triste ver um país tão encantador e municiado por uma natureza tão pródiga e bela como o nosso, ser condenado ao ocaso antes de atingir sua maioridade plena e de inigualável esplendor.
Na verdade histórica fomos descobertos e logo explorados e extorquidos. Jamais aqui ocorreu uma vertente colonizadora de verdade que, noutras plagas, deu origem a civilizações prósperas. E verdadeiramente democráticas.
Como bem dizia o escritor Umberto Eco: “as democracias caem pelas mãos de governos civis e não pela ação dos generais. Que no geral, são precisamente os que sustentam os regimes democráticos. É bem o nosso caso presente. Deus, tenha misericórdia do Brasil.
* O autor é jornalista e economista.
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