Foto acima – Reprodução/Internet
José Maurício de Barcellos
04/09/2021
Ao dar início ao denominado Conclave (do latim “com chaves”) no qual se elege um novo Papa, no Vaticano, os Cardeais dirigem-se entoando o hino Veni Creator Spiritus às suas cadeiras, marcadas com os seus nomes e, estando todos nos seus lugares, o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, encarregado de dirigir o cerimonial e o protocolo do evento, profere a frase latina “Extra omnes” (todos fora, em tradução livre).
É a ordem para que todos aqueles que não sejam os Cardeais eleitores abandonem rapidamente a Capela Sistina.
Assim, os elementos do coro que participaram na missa, os jornalistas, as equipes de televisão, etc. saem então do recinto, cujos acessos são fechados e lacrados ao exterior.
Eleito o novo pontífice, as portas da Igreja se abrem novamente para o povo de DEUS e o novo Papa é apresentado ao mundo, logo que o Cardeal Protodiácono vai à varanda da Basílica de São Pedro e anuncia a boa nova, proclamando, “Annuntio vobis gaudium! Habemus Papam!” (Anuncio-vos com a maior alegria! Temos Papa!).
Aquele ritual litúrgico é belíssimo, porém acaba por me chamar atenção o quanto os homens desvirtuaram e conspurcaram a milenar determinação para que todos deixassem nas mãos do Altíssimo a sagrada eleição do sucessor de Pedro até se chegar aos tempos de agora onde a mesma ordem só impera para afastar o povo das decisões dos agentes políticos e do establishement usurpador.
Em todo momento importante que envolva e atinja o povão em geral, antes de este ocorrer já se sente, se escuta e se identifica não mais aquela sagrada determinação do Colégio dos Cardeais, Extra omnes, mas a odiosa discriminação por parte dos poderosos homiziados em seus bunkers e em seus castelos governamentais quando, para trair a Nação Verde e Amarela e continuar a nos escravizar, berram intramuros:
“Todos Fora! Todo o Povo Fora de Nossas Decisões!”
Em análise derradeira é assim mesmo que procedem criminosamente os lados negros da Suprema Corte e do Parlamento, bem como também aqueles não menos criminosos que apoiam e incensam aquela gente do mal.
Por mais que nossa gente grite e se manifeste, por muito que lute e reme contra a corrente neste mar de sargaços denominado Brasília-DF, os Morcegos destas casas mal-assombradas chamadas de Tribunais Superiores e a corja abominável das casas de tolerância conhecidas como Parlamento, sempre nos vendem, nos pisam e nos ultrajam porque sabem que há mais de 35 anos nesta Terra de Santa Cruz puseram o povo fora de seus propósitos e à mercê de seus repugnantes interesses.
Lembre-se meu caro eleitor patriota, do que ocorreu quando, o povão, foi às ruas e exigiu a deposição da “Anta Guerrilheira”, que a mando de Lula e de sua quadrilha, havia desgraçado 25 milhões de brasileiros. Com um golpe de mão e uma faca que nos cravaram nas costas, a classe política abjeta e os canalhas do STF, representados por um patife das Alagoas e por um moleque do “Ogro Condenado” – Renan e Lewandowski – manobraram para lá e para cá, nos fizeram de palhaços e além de salvarem a canalha terrorista, ainda fizeram subir ao poder um bandido do mesmo naipe daquela renomada imbecil, o tal “Corrupto dos Porões do Jaburu”, Michel Temer, para dar sequência à roubalheira instalada no Planalto, tudo isso rindo e escarnecendo do povão para quem, de dedo em riste, brandiram satisfeitos: “Todos Fora”.
Lembre-se, também, meu caro leitor. Por conta disto voltamos centenas de vezes às ruas deste muitos Brasis e com tranco certeiro, em 2018, nocauteamos a vermelhada ladra e corrupta colocando no poder um patriota, competente, corajoso e incorruptível que há dois anos e tanto deixou todos nossos ex-algozes enfurecidos de despeito e de rancor.
Contudo a bandidagem liderada pelos execráveis e abomináveis Chefões de FHC a Temer não se conformou, valendo-se de seus asseclas no Congresso e de suas longas mãos no STF a pútrida caterva quer porque quer, nos flanquear mais uma vez, urdindo e tramando para que possa fazer um grande acordo ou um nojento conchavo entre os três poderes, desde que, como das vezes anteriores, em ralação ao povo possa dizer: “Todos Fora”.
Acho que desta feita não vai dar certo para os “Contras”.
Nossa gente escaldada de uma vez por todas, ante tanta dor e sofrimento, agora se tocou, cresceu e chegou a um tamanho gigantesco, isto é, ao tamanho do Brasil.
O grande movimento revolucionário de 07 de setembro, ou seja, nossa “Nova Independência do Brasil”, vai para as ruas e no coração do poder, se postará de frente para as casamatas dos poderosos e de lá não sairá até que o País se livre, em definitivo, de uma forma ou de outra, das ratazanas do erário e dos chupins dos nossos sangues.
Graças a um acendrado espírito patriótico e a coragem de um líder indomável, a canalha de sempre ficou sem espaço para nos desdenhar e nos enxovalhar, mais esta vez. Agora, com as ruas e as Forças Armadas nós poderemos gritar bem alto nos ouvidos daquela gente:
“Todos Fora!”