Sérgio Quirino
Saudações, estimado Irmão!
MENTIRA!
A afirmação mais verdadeira sobre a mentira é que ela é tudo aquilo que não tem uma origem objetiva. São afirmações ou negações carentes de conteúdo e sem nexo com a autenticidade.O grande mal da mentira é quando ela se estende para além de seu autor e se revela na tentativa de enganar o outro.
Sendo a Maçonaria formada por seres humanos, nada é mais humano, do que admitir que todos nós possuímos defeitos e somos inclinados aos vícios.
Nesta grande escola de vida, somos cercados por símbolos e alegorias que nos indicam o caminho da boa moral e a condução de uma vida ética.
A mentira tem o peso de um pecado cristão, pois retira de nós o espírito da irmandade e condena a alma da fraternidade para o inferno da descrença na humanidade.Esta situação perniciosa merece muita atenção e zelo de todos nós. O poeta francês, Abel Bonnard escreveu: “O amor pode morrer na verdade, a amizade na mentira”.
Quando o vício da mentira se manifesta em algum Irmão na nossa Fraternidade, ele deve ser chamado para uma conversa franca entre Irmãos e AMIGOS, não importando o grau ou cargo que ocupem.
Devemos expor a ele as suas mentiras e as provas de sua desonestidade, sem reserva mental ou sofismo. São situações limites, que não podemos abrandá-las sob o manto da “tolerância maçônica”.
Toda mentira é um ato de desonestidade, que, certamente, irá causar prejuízo para um Obreiro ou para a Oficina.
Feitas as devidas tratativas, o Irmão deve ficar sob observação. É salutar, “A Bem da Ordem”, que se faça uma verificação de seus atos e ações no mundo profano, pois este Irmão ostenta a condição de membro de sua Loja. O título de Irmão e a sua assinatura, como a dele, indicam a qualidade de Maçom.
O mentiroso projeta uma imagem idealizada de si mesmo e quer impor aos outros a sua iludida projeção. Em alguns casos, chega-se à beira da psicopatia. Um perigo para nossas famílias e um grande problema generalizado na sociedade.
A Maçonaria paga pelo erro do maçom. Assim, perdurando o vício e identificado o desvio moral, o expurgo deve ser feito.
O ÁPICE MAÇÔNICO NÃO É ALCANÇADO POR GRAUS. CHEGA-SE A ELE SOMENTE QUANDO NOS ASSENTAMOS SOBRE O DEGRAU MAIS ALTO DE UMA LOJA: A VERDADE.
Na semana passada, sagramos seu belíssimo Templo e da ARLS Estrela de Davi II 242, do Oriente de Belo Horizonte. Juntos, reconstruiremos nossa Nação.Neste décimo segundo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Grande Primeiro Vigilante – GLMMG
Número Sequencial 677
15 Julho 2018Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante
da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br
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Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor
exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente
a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.