Stephen Kanitz
Nossos formadores de opinião não têm a menor ideia do que seja um bom Presidente para um país.
Segundo esses intelectuais, que dominam a Globo e a Esquerda em geral, qualquer um pode ser Presidente.
Desde um operário iletrado e desempregado e até um Sociólogo aposentado, que somente administrou uma única secretária na vida.
Confundem “representantes do povo” com “competentes administradores da coisa pública e valores nos trilhões de reais”, que a maioria não são.
Das qualidades de um Presidente sequer discutem a necessidade de se ter um Presidente forte, em contraponto de um candidato Presidente fraco, que tem medo de se impor por insegurança. Exemplo, Marina.
Somos um Regime Presidencialista, onde o Presidente exerce excessivo poder de fato.
Aí está o perigo.
Presidentes inseguros e fracos são presas fáceis das raposas do governo, o Legislativo.
Presidentes fracos cedem quando jamais deveriam ceder, fazem acordos arruinados, dão muito mais do que tomam.
Lula fez acordos com Maluf, Sarney e Collor, e literalmente comprou votos no Mensalão, de tão fraco que ele era politicamente.
FHC quebrou o país endividando o Brasil com as promessas necessárias dadas para introduzir a reeleição nesse país, tão fraco politicamente que ele era.
Se fosse forte nem precisaria de mais quatro anos, para fazer nada. Só quatro Ministros eram seus, Malan, Paulo Renato, Weffort e Serra, e esse último nunca obedecia.
Eisenhower era uma personalidade forte e foi um dos melhores Presidentes de seu país.
A maioria de nossos Presidentes foram essencialmente fracos pelas seguintes razões:
1. João Goulart, Sarney, Itamar e Temer porque sequer foram eleitos, vices que eram.
2. Dilma foi um golpe bem sucedido do Lula para obter seu terceiro mandato, mas ninguém a obedecia, fonte de sua frustação. Dilma chamava Lula de “senhor”.
3. Jânio e Collor eram de partidos fracos e deu no que deu.
Bolsonaro transmite uma imagem de ser forte, mas temo que o establishmentseja mais forte do que ele.
Marina faz questão de mostrar-se fraca, bem como Geraldo “Low Energy”Alckmin.
Mas o que mais assusta é que nenhum analista político sequer analisa sob esse ângulo.