QUEM É O MELHOR DOS MAÇONS?

Sérgio Quirino
Saudações, estimado Irmão!
QUEM É O MELHOR DOS MAÇONS?
Seria o Mestre de Cerimônias? Afinal, ele pode circular por todo o Templo. Quem sabe, seria o Orador?  Conhecedor das Leis, ele tem o poder informar quando os trabalhos podem ou não ser encerrados.

Tem também o Tesoureiro, portador da chave do cofre, que, em um descuido, pode levar a Loja a abater Colunas.

Provavelmente, deve ser o Venerável Mestre, pois é ele quem dirige os nossos trabalhos, mas, sem a presença de mais outros seis?

Também não podemos esquecer as Grandes Luzes. São poucos os que alcançam a condição de Grão-Mestre e Grande Vigilante, mas são títulos transitórios.

Então, devemos pensar na graduação em vez do cargo. O Rito Escocês é composto por 33 graus, equivocadamente divididos em Graus Simbólicos e Graus Superiores.

Galgar graus acima do de Mestre Maçom, não faz com que um Irmão seja “superior” a outro Irmão. Os Graus Posteriores são para aperfeiçoar, capitular, filosofar, honrar e proteger.

Um Irmão Inspetor Geral realmente é importante, pois galgou 33 Grau. Mas, qual seria a qualificação de um Irmão do Rito de Memphis-Misraim (o praticado por Giuseppe Garibaldi), que possui o 95º Grau? (no Brasil há, apenas, em torno de 12 irmãos).

Deixemos então graus, títulos e cargos e pensemos nos Maçons que deixaram seu legado para a sociedade. Indiferente da área de atuação, o que existe em comum é que a criação ou ideia primeira era individual, mas, o sucesso foi conquistado por um grupo e dele depende. A real importância está, portanto, no trabalho coletivo.

A Luz que tanto procuramos e tanto enaltecemos, transmite uma mensagem maçônica muito importante. Porém, mais do que afastar as trevas da ignorância e da barbárie, ela só se manifesta pela união de sete luzes.

A partir da letra da música “A Lição das Cores” de Denis Soares, desenvolvemos uma analogia maçônica:

“Pense numa cor na luz a encontrará. O branco é uma ilusão das cores todas que há
Brincando de esconder para só aparecer se o Sol a chuva molhar e a viúva casar.”
O “branco” e sua suposta importância é uma ilusão pessoal, pois somos, de fato, a união dos esforços. E estas “cores” que nos formaram, humildemente se “escondem”. Mas, ao findar as “chuvas” torrenciais da vida, o “Sol”do conhecimento ou da fé, mostra nos céus a nossa essência. A “viúva”? A Maçonaria, que deve “casar” para gerar novos filhos.
Se os seus olhos fossem prismas
mil cores você veria na mais perfeita ordem cada uma um lugar teria”
Ainda devemos passar por várias iniciações, pois a venda das vaidades e vícios nos impede de compreender que, talvez, nossas opiniões possam estar erradas e o que julgamos certo seja um equívoco sobre nós mesmos.
“Mas seus olhos não podem ver 
pois nenhuma quer parecer melhor que todas as outras.
Se a união resulta em luz, só a luz permite ver 
que a beleza de cada um depende do outro ser”
O MELHOR DOS MAÇONS É AQUELE QUE COMPREENDE QUE JAMAIS CONSEGUIRÁ COMPLETAR SEU CAMINHO SOZINHO.DEDICO este artigo aos queridos Irmãos dasARLS Benso Di Cavour 028,  do Oriente de Juiz de Fora, que esta semana comemorou 112 anos de profícuos trabalhos e da ARLS Estrela Vendanovense 059, doOriente de Belo Horizonte. Juntos, reconstruiremos nossa Nação.

Neste décimo segundo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.

Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.

Fraternalmente
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante – GLMMG
Ano 12 – Artigo 27 – Número Sequencial 676 – 08 Julho 2018
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante da Grande Loja Maçônica de MInas Gerais
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.
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