Estado, salvador?

 

Alex Pipkin, PhD
14/02/2023

 

Muitos sonham em acertar na mega sena, outros em ser empregados do Estado.

Multidões creem no Estado da divina providência.

Essa crença em Papai Noel, tristemente, tem crescido e arrastado uma massa de gente que, por incentivos torpes, abdica de sua própria liberdade e individualidade.

Eles não sabem… ou sabem e desejam, mesmo, se locupletar.

Alguém poderia me indicar, factualmente, qual a riqueza criada pelo Rei-Sol Estado?

Claro que não!

O Estado não produz nada, ele confisca a produção de outros, dos verdadeiros criadores de riqueza: os indivíduos e as empresas.

Se a riqueza não for gerada nos mercados, se o mínimo necessário não for produzido nos mercados, nem os bens públicos de saúde e de segurança, por exemplo, poderão ser fornecidos.

Sim, como anda cada vez mais em moda em terras de Macunaíma, ele poderá imprimir dinheiro, prejudicando a saúde econômica e social de toda uma sociedade. Embora muitos pensem, inflação mortal não é ficção!

Mas a esperança é a última que morre, e os devaneios, mesmo com o calor infernal que faz agora por aqui, não se derretem.

Quando mais precisamos de menos Estado, a grita ensurdecedora – e burra – é por mais intervencionismo estatal.

Tenho dito, a intervenção é o principal câncer, a ameaça genuína a saúde da população.

É interessante notar que aqueles que anseiam a intervenção estatal, ou são burocratas e membros do Estado – ou os incautos desesperados – assumem que as pessoas não são competentes o bastante para gerenciar seus próprios interesses.

Elas precisam de babás. Acho que babás é feminino, porém, existem também babás homens, gays… ah, trans…

Evidente que a “incompetência” deixa de valer na hora do “voto democrático”. Na circunstância da suprema independência, do momento Eureka, esses mesmos indivíduos passam a trajar as vestes da total capacidade de escolher adequadamente seus líderes. Que contradição! Elementar, meu caro Watson!

A atual e grotesca manipulação midiática tem o poder de fazer com que homens, mulheres, e a vasta tribo LGBTQIA+, tirem seus pés do chão. Até parece que calçam os inovadores tênis “tecnológicos” de grandes marcas, fazendo-nos pensar que levitamos sobre nuvens.

Evidente que nunca houve, tampouco existirá almoço grátis.

Como eu gostaria de poder influenciar para ratificar e seduzir no sentido de esclarecer que o Estado, por meio da nefasta intervenção, nunca poderá fornecer a segurança almejada para todos.

Ainda não se convenceram, eu sei…

Vejam, no carteado entre compadres verde-amarelos, claro que o Estado garante a segurança de alguns às custas de outros. Certo que o intervencionismo salva a vida de alguns “empresários”. Escárnio.

E é justamente por isso que há menos empregos, menor geração de riqueza e, seguramente, maior pobreza tupiniquim.

Sim, o Estado pode salvar, verdade: a vida de alguns amigos do rei.

 

FONTE; – Puggina.org

 

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