Pela gravidade e intensidade do ato, o substantivo EVASÃO é o que melhor expressa a saída de membros das Instituições Maçônicas.
Mas, não tratamos aqui de uma simples saída, um pedido de QP pormudança de oriente ou por razões profissionais. Estamos nos referindo ao ABANDONO, por uma grande quantidade de Irmãos, à DESISTÊNCIA das Lojas e, por consequência, das Potências, chegando, até mesmo, a atingir os valores e princípios fundamentais da Sublime Ordem.
Algumas saídas são compreensíveis, como o trabalho e os estudos. Devemos aceitar e compreender também a conversão para um segmento religioso que seja contrário à Maçonaria. Para aqueles que pensam sob o ponto de vista aspecto financeiro, um dado surpreendente: Apenas 5,3% dos Irmãos que saíram da GLMDF (Brasília) alegaram este motivo.
Cada um de nós é capaz de apontar, com certeza, uma longa lista de motivos para a evasão. Os filantropos apresentarão a baixa solidariedade dos Irmãos; os festeiros, a falta de confraternizações; os tenebrosos com as finanças, os excesso nas confraternizações; os estudiosos, a falta do Quarto de Hora de Estudo; os ritualistas, a falta de atenção ao ritual.
Além, é claro, dos atritos gerados pelo atraso no inicio das reuniões e a falta de foco e objetivo para poder encerrar os trabalhos de forma justa e perfeita, em horário condizente.
Enfim, há um grane número de circunstâncias que PODERÃO levar à saída do Irmão. Destaquei o “poderão”, pois tudo já dito e pensando são apenas justificativas, não causas.
A VERDADEIRA E A GRANDE MOTIVAÇÃO PARA A EVASÃO SÃO OS CONFLITOS GERADOS PELA DIVERGÊNCIA DE PONTOS DE VISTAS.
Não resta duvida de que devemos empreender ações motivacionais constantes em tudo que diz respeito aos labores maçônicos. Para tal, as palavras chaves são:
VOLUNTARIEDADE – HARMONIA – CONCÓRDIA
O que falta em nossa Loja é, justamente, aquilo que nós mesmos não fazemos. Portanto, façamos por vontade, por iniciativa própria, espontaneamente, ações filantrópicas, pranchas de arquitetura e até mesmo festas.
Procuremos entrar em consonância com as ideias apresentadas. Além de pensarmos que não concordamos, pensemos também, por que não concordamos e, assim, poderemos medir o nosso próprio ego.
Procuremos ser um porto seguro dos aflitos, demonstremos a paz e busquemos a conciliação.
SE HÁ MOTIVOS PARA A EVASÃO,
SEJA O MOTIVO DE PERMANÊNCIA
DAQUELE QUE TE CHAMA DE IRMÃO
Lembrando o Irmão, Luiz Gonzaga, o Gonzagão:
Ela é tão linda é tão bela
Aquela acácia amarela
Que a minha casa tem
Aquela casa direita
Que é tão justa e perfeita
Onde eu me sinto tão bem
Sou um feliz operário
Onde aumento de salário
Não tem luta nem discórdia
Ali o mal é submerso
E o Grande Arquiteto do Universo
É harmonia, é concórdia
É harmonia, é concórdia”.
Este artigo foi inspirado no livro “EVASÃO MAÇÔNICA CAUSAS & CONSEQUÊNCIAS” do Irmão Cassiano Teixeira de Morais, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Distrito Federal que na página 97 sintetiza a nossa obrigação perante os Irmãos e a Instituição: “A permanência dos voluntários nutre as referidas instituições de pessoal capacitado e experiente”
Neste décimo segundo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Fraternalmente
Sérgio Quirino – MI – 33 – KTP
Sérgio Quirino – ARLS Presidente Roosevelt 025 – GLMMG
Contato: 0 xx 31 98853-2969 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.no 12 – artigo 04 – número sequencial 653 – 28 Janeiro 2018