QUEM É O MELHOR DOS MAÇONS?
Tem também o Tesoureiro, portador da chave do cofre, que, em um descuido, pode levar a Loja a abater Colunas.
Provavelmente, deve ser o Venerável Mestre, pois é ele quem dirige os nossos trabalhos, mas, sem a presença de mais outros seis?
Também não podemos esquecer as Grandes Luzes. São poucos os que alcançam a condição de Grão-Mestre e Grande Vigilante, mas são títulos transitórios.
Então, devemos pensar na graduação em vez do cargo. O Rito Escocês é composto por 33 graus, equivocadamente divididos em Graus Simbólicos e Graus Superiores.
Galgar graus acima do de Mestre Maçom, não faz com que um Irmão seja “superior” a outro Irmão. Os Graus Posteriores são para aperfeiçoar, capitular, filosofar, honrar e proteger.
Um Irmão Inspetor Geral realmente é importante, pois galgou 33 Grau. Mas, qual seria a qualificação de um Irmão do Rito de Memphis-Misraim (o praticado por Giuseppe Garibaldi), que possui o 95º Grau? (no Brasil há, apenas, em torno de 12 irmãos).
Deixemos então graus, títulos e cargos e pensemos nos Maçons que deixaram seu legado para a sociedade. Indiferente da área de atuação, o que existe em comum é que a criação ou ideia primeira era individual, mas, o sucesso foi conquistado por um grupo e dele depende. A real importância está, portanto, no trabalho coletivo.
A Luz que tanto procuramos e tanto enaltecemos, transmite uma mensagem maçônica muito importante. Porém, mais do que afastar as trevas da ignorância e da barbárie, ela só se manifesta pela união de sete luzes.
A partir da letra da música “A Lição das Cores” de Denis Soares, desenvolvemos uma analogia maçônica:
Brincando de esconder para só aparecer se o Sol a chuva molhar e a viúva casar.”
mil cores você veria na mais perfeita ordem cada uma um lugar teria”
pois nenhuma quer parecer melhor que todas as outras.
Se a união resulta em luz, só a luz permite ver
que a beleza de cada um depende do outro ser”
Neste décimo segundo ano de compartilhamento de instruções maçônicas, mantemos a intenção primaz de fomentar os Irmãos a desenvolverem o tema tratado e apresentarem Prancha de Arquitetura, enriquecendo o Quarto-de-Hora-de-Estudos das Lojas.
Precisamos incentivar os Obreiros da Arte Real ao salutar hábito da leitura como ferramenta de enlevo cultural, moral, ético e de formação maçônico.
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante – GLMMG
Sérgio Quirino
Grande Primeiro Vigilante da Grande Loja Maçônica de MInas Gerais
Contato: 0 xx 31 99959-5651 / quirino@roosevelt.org.br
Facebook: (exclusivamente assuntos maçônicos) Sergio Quirino Guimaraes Guimaraes
Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.