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Percival Puggina
Leio no portal da ABIM
Donald Trump está em campanha pela reeleição. Qual estátua os dirigentes da sua propaganda escolheram como a mais representativa para simbolizar sua causa e, portanto, para ser vista como alvo a ser derrubado pelos adversários? À primeira vista, seria alguma de um “foundigng father”. Ou alguma célebre na Europa pelo valor artístico.
Nada disso, foi selecionada a do Cristo Redentor do Corcovado, braços abertos para o mundo, inaugurada em 1931, eco lídimo do movimento pela realeza social de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ato de enorme simbologia, visto pelos chefes da campanha presidencial republicana como de forte repercussão eleitoral. O fato é conhecido. Em propaganda divulgada por todo o país, encimada pelo Cristo do Corcovado, o texto dizia: “O Presidente deseja saber quem o apoiará contra a esquerda radical”. Está dado a entender, queiramos ou não, estamos diante de uma batalha universal.
Dia virá, e não está longe, em que se exigirá no Brasil a derrubada da estátua do Cristo Redentor do Corcovado. A exigência virá de grupos ideológicos, inflamados pelas mesmas doutrinas que hoje trabalham nos Estados Unidos pela destruição de suas raízes históricas e aparecimento de uma sociedade rasa e ateia, parecida com o mundo comunal imaginado por Marx como etapa final do comunismo.