Não há equívoco! É, de fato, Mãos NA Obra!!!
Quando usamos o jargão “Mãos à Obra”, queremos compartilhar a necessidade de se iniciar ou reiniciar um trabalho, uma missão, uma obra.
Nosso propósito é sensibilizar e conclamar os Irmãos aptos a frequentarem as festas de família, o boteco da esquina, clubes, repartições de trabalho, salas de aulas, supermercados, padarias, consultórios médicos, shopping e cinemas, para dirigirem seus pensamentos para a grandeza da nossa obra na Maçonaria.
Além, é claro, de dirigir também aos afortunados das viagens aéreas, de ônibus e de carros pelas praias paradisíacas e festivas cidades.
A conclamação “Mãos na Obra” é um alerta. Serve para nos lembrar que a obra já existe e esta obra é a Maçonaria. Começamos pela iniciação, uns chegam à elevação, outros à exaltação e, infelizmente, uns e outros se encaminham para a estagnação.
Para vencermos este período da pandemia foi necessário o isolamento no primeiro momento. Com o tempo veio a conscientização do distanciamento e incorporamos aos nossos hábitos os salutares procedimentos de proteção por máscara, álcool, atenção às medidas de higienização pessoal e ambiental e, enfim, as ações de imunização com a distribuição de mais de 450 milhões de doses de vacinas.
Sabemos que a guerra não acabou, mas as batalhas estão mais suaves; e só sairemos vencedores, se lutarmos. No nosso caso, o grande inimigo não é apenas o vírus, mas a zona de conforto que ele gerou com o advento das reuniões virtuais.
Sejamos sinceros: É muito cômodo e sedutor se sentar frente ao computador e participar de reunião de dentro de casa. Principalmente, se estivermos de chinelo de dedo, bermudão, esparramado num sofá, uma caneca de chá de cevada ao lado e a TV colocada atrás da tela do computador para acompanhar o jogo de futebol. É ou não é verdade?
Poderia ser um conto, um exagero ou piada se não isso ocorresse na realidade. O que mais nos entristece e preocupa é constatar essas situações entre Irmãos que alcançaram a plenitude maçônica.
Enquanto isso, aprendizes, companheiros e verdadeiros mestres não se reúnem, pois, apesar de se qualificarem como tais, há grupos que não se sentem mais à vontade para se reunir maçonicamente.
Amados Irmãos: Precisamos sim, retornar com os nossos labores presenciais. Podemos afirmar com toda precisão que o ambiente, a dinâmica dos trabalhos e o uso correto dos protocolos de segurança adotados tornam os Templos Maçônicos ambientes seguros e salutares.
A grande maioria das Lojas trabalha em Templos onde o número de Obreiros por metro quadro já é um distanciamento naturalmente salutar. O uso de máscara já faz parte do traje correto do Maçom em Loja; e todos nós temos consciência de que, no caso de apresentarmos sinais ou sintomas de qualquer doença, devemos ficar em casa.
Todos nós sabemos a força que nossa Ordem possui. Mas, se não retornarmos aos labores presenciais, corremos risco desta chama se sucumbir às trevas. Precisamos, imediatamente, nos encontrar, revisar as instruções e iniciar novos Irmãos.
A TECNOLOGIA NOS PERMITE DESCREVER O QUE É UMA VELA.
Grão-Mestre – GLMMG 2021/2024
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Os artigos publicados refletem a opinião do autor exclusivamente como um Irmão Maçom.
Os conteúdos expostos não reproduzem necessariamente a ideia ou posição de nenhum grupo, cargo ou entidade maçônica.