A Câmara de Reflexão

 

 no Rito Moderno.

 

A Câmara de Reflexão, no rito, é bastante simples, não possuindo a profusão de símbolos místicos e ocultistas existentes nas câmaras de outros ritos. Nela, há, apenas, uma cadeira e uma mesa contendo material de escrita, um foco de luz, um crânio humano, uma ampulheta e uma campainha (que deve ser usada pelo candidato, quando ele acabar de preencher os papéis necessários). Nas paredes encontram-se frases de advertência que em sua essência são comuns a todos os ritos.

A ampulheta, ou relógio de areia, é o símbolo do Tempo. Considerando-se o pequeno tamanho das ampulhetas e o rápido escoamento da areia, elas marcam somente pequenos espaços de tempo; assim, a sua presença na câmara chama a atenção para a efemeridade da vida humana que, por isso mesmo, deve ser sempre bem aproveitada, no sentido de concretizar as grandes obras do espírito humano.

O crânio (ou o esqueleto completo, mais corretamente) simplesmente reforça o simbolismo sugerido pela ampulheta, ou seja: representando a morte, como coisa inexorável, lembra a brevidade da vida humana diante da eternidade. Lembra, também – e esse simbolismo é mais próprio do Rito Moderno — que a morte nivela todos os homens, não havendo motivos para ostentações, em vida; ou seja, é um símbolo de igualdade. As frases de advertência são:

“Se tens medo, não vás adiante”
“Se a curiosidade aqui te conduz, retira-te”
“Se fores dissimulado, serás descoberto”
“Se queres bem empregar a tua vida, pensa na morte”
“Se tens apego às distinções mundanas, vai-te, pois nós não as reconhecemos”
“Se temes que os teus defeitos sejam descobertos, não estarás bem entre nós”

Essas palavras das frases podem ser levemente alteradas, desde que o sentido nelas contido seja preservado.

 

 

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