O levantamento do sigilo das delações dos 78 executivos da Odebrecht deixou o mundo chocado.
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, de liberar para a imprensa
os vídeos com os relatos chocante sobre os esquemas criminosos capitaneados por Lula e Dilma
que beneficiaram políticos de praticamente todos os partidos foi uma forma de colocar um fim
definitivo nas desculpas esfarrapadas sobre os vazamentos seletivos.
Mas os americanos saíram na frente e foi a primeira a divulgar os detalhes do acordo de leniência
firmado entre a Justiça americana, a Odebrecht e a Brasken, empresa do mesmo grupo. Desde a
divulgação do material, o ex-presidente Lula passou a ser visto mundialmente como um
criminoso contumaz e chefe de organização criminosa que se tornou réu em nada menos que
cinco ações criminais, acusado de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização
criminosa.
Mas a imagem de Lula e do PT piorou ainda mais no Brasil e no exterior após a divulgação dos
relatos dos executivos da Odebrecht. Analistas internacionais afirmam que os relatos
acompanhados das imagens são muito mais fortes e que Lula já teria sido preso preventivamente,
caso tais fatos tivessem ocorrido em solo americano.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos já havia divulgado os detalhes sórdidos contidos
no acordo de cooperação entre a justiça brasileira, a Odebrecht, Braskem e justiça americana, no
qual o ex-presidente Lula foi exposto mundialmente como um criminoso que comandou o maior
esquema de corrupção no Brasil ao longo de treze anos.
Ao contrário do Brasil, que manteve o sigilo das delações por quase um ano, Departamento de
Justiça americano tem por excelência a cultura de primar pela transparência. Ao divulgar, com
objetividade e rapidez as informações consolidadas contidas no acordo, a Corte simplesmente
manteve a sua tradição. Na verdade, objetividade, transparência e rapidez são os três pilares da
justiça nos Estados Unidos, algo que deveria ser motivo de vergonha para o Supremo Tribunal
Federal, STF.
Os critérios da Justiça nos Estados Unidos são estabelecidos a partir da premissa de que o cidadão
americano tem o direito de ter acesso imediato a informações que o afetem de alguma forma. A
urgência em divulgar logo os detalhes sobre o acordo de leniência com o grupo empresarial se deu
pelo fato de os papéis da Odebrecht e Braskem serem negociados na bolsa americana.
A transparência nos casos envolvendo corrupção que afetam o cidadão americano, que investiu
seu dinheiro na Odebrecht, Braskem, empresas corrompidas pelo PT de Lula e Dilma, também é
uma lição aos jornalistas de aluguel e críticos da Lava Jato, que exigem sigilo sobre as
investigações que lesaram os brasileiros em trilhões de reais ao longo dos últimos anos.
A divulgação das informações envolvendo a corrupção do ex-presidente Lula, de sua sucessora
Dilma Rousseff e boa parte dos gabinetes dos governos do PT revelaram ao mundo que o partido
é de fato uma organização criminosa. Nos vídeos divulgados esta semana pelo STF, o empresário
Emílio Odebrecht confirmou que sempre tratou Lula como “O chefe”.