Sejamos senhores de nossa língua,

 para não sermos escravos de nossas palavras?

 

 tsmaia

Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que ele acabou sendo preso.

Tempos depois, descobriram que era inocente. Foi solto, após muito sofrimento e humilhação, e processou o acusador que no tribunal disse ao juiz:

– Os Comentários que faço não causam mal…

E o juiz respondeu:

– Escreva, agora, seus comentários em uma folha de papel. Retalhe este papel e jogue os pequenos pedaços pelo caminho de sua casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença!

O homem obedeceu. No dia seguinte, quando o juiz disse:

– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel espalhados ontem!

– Não posso fazer isso, meritíssimo! Certamente, o vento os espalhou. Impossível localizá-los! – Respondeu o homem

Ao que o juiz retrucou:

– Da mesma forma, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem. Ele se espalha a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.

Se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!

 

Autor Desconhecido

 

Cuidado com a Lei da Atração.
As palavras são poderosas

 

Evitar principalmente, diante das – Crianças e dos
Filhos

Palavras que evoquem
lembrem
insuflem
corporificam
chamam atenção
designam

 

como…

Burro/Idiota => sem comentários.

Danado => condenado, sofredor e perambulante, maldito, ruim, amaldiçoar pessoa, “condenado ao inferno”.

Esculhambação => desordem, anarquia; confusão, bagunça, avacalhação.

Desgraça => escuridão, quebranto e ausência do divino.

Filho da puta => ódios, desavenças familiares.

Maldito => pragas e maldições.

Miserável => falta, indigência, pobreza e penúria.

Merda => podridão, sujidade adversidades.

Moleque => demônio da Mesopotâmia, pelo qual sacrificavam crianças.

 

Seja Prudente.

Pois bem,

Seo Euclides*, meu pai não admitia uso de palavrões. Lembro-me, eu ainda era criança, de um de seus incontáveis esbregues que eram distribuídos, paternalmente, aos empregados da Rede Viação Cearense de Cedro, onde nasci e que ele gerenciava com denodo histórico e autêntica intrepidez.

Daquela vez, repreendeu, duramente, o Vicente um dos poucos agentes de segurança das renomadas oficinas de reparo das locomotivas e dos vagões de passageiro e carga ao usar a palavra “esculhambação” quando interveio para chamar atenção de um funcionário, em serviço. Os que apostaram que a contenda serviu para dar forças ou razão ao segundo, dirimindo a ação do guarda se enganaram, redondamente.

Suas admoestações tinha a “virtude” de se generalizarem, espalhando os efeitos. Pois sobre mim, por exemplo, suas consequências perduram há dezenas de anos ou pouco mais de meio século. No suposto favorecido diria que ele pode não ter virado um santo, mas que o “corretivo” também atingiu o “bichim”, não tenho dúvidas.

Assim fico pensando: se “Palavrões”, palavras pesadas, nomes feios poderiam ser evitados, por que magoar, com elas?

Não sei qual a razão, mas, no papo descontraído, ao relento, que travaram na espaçosa calcada do Cel. Aguiar, o assunto veio à tona. Várias personalidades de cidadezinha participaram, como de praxe. Vale citar que naqueles tempos, o comum das pessoas evitava conversar aplicando o achincalhe dos nomes feios por zombaria ou escárnio, pois, procurava-se primar enaltecendo o que era agradável, o lado bom e belo de uma conversação sadia.

Não sei a razão, porque o assunto veio a tona…

Não obstante, fique bem impressionado e confortado com o argumento do Chico Dr. Um dos presentes ao encontro. Ele era um dos nossos filósofos que sempre frequentava aqueles costumeiros Bate-papos, dali e de então. O seu título de Doutor colocado após o nome devia-se ao fato de que, apesar não ter se formado em coisa nenhuma, era muito considerado pelo seu conhecimento arguto. Sutil. Tinha espiritualidade!

Segundo ele, não eram admissíveis, mesmo, os palavrões. Por que nós éramos detentores de uma das línguas mais belas da humanidade. Muito além do inglês, muito acima do alemão. Capaz de glorificar qualquer pessoa que a utilizasse bem.

 

 

* Euclides foi nosso Irm.’.

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